Santander (SANB11) levanta R$ 2,363 bilhões em emissão de letras financeiras
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
O Santander (SANB11) registrou um lucro líquido gerencial de R$ 3,659 bilhões no segundo trimestre de 2025.
🏦 O resultado subiu 9,8% na comparação com o mesmo período de 2024. Contudo, recuou 5,2% em relação ao primeiro trimestre de 2025, "dado um ambiente macroeconômico mais desafiador".
O balanço foi apresentado nesta quarta-feira (30) e ficou levemente abaixo do esperado pelo mercado, que previa um lucro de aproximadamente R$ 3,73 bilhões para o Santander, segundo a Lseg.
Com isso, o ROE (retorno sobre o patrimônio) ficou em 16,4%, subindo frente os 15,5% do segundo trimestre do ano passado, mas recuando na comparação com os 17,4% do primeiro trimestre deste ano.
Já a margem financeira atingiu R$ 15,396 bilhões, subindo 4,4% no ano e recuando 3,3% no trimestre. O dado foi puxado pela margem com clientes, que cresceu devido a maiores volumes e a uma criteriosa política de gestão de preços. Já a margem com o mercado foi negativa, devido a alta dos juros.
A receita total seguiu a mesma tendência de alta anual (3,3%) e recuo trimestral (-2,2), somando R$ 20,6 bilhões. A cifra foi impulsionada, sobretudo, pelas receitas com cartões, conta corrente e seguros. Por outro lado, foi afetada negativamente pelas receitas de crédito.
O Santander manteve uma estratégia de "disciplina na alocação de capital, priorizando a atuação em linhas de maior rentabilidade e boa qualidade de ativos". Além disso, a discussão sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) provocou uma redução do portfólio de risco sacado.
💲 Dessa forma, o banco fechou o trimestre com uma carteira de crédito de R$ 539,5 bilhões. Ou seja, uma carteira que é apenas 0,2% maior que a do mesmo período de 2025 e 1,2% menor que a do trimestre anterior.
Já a carteira de crédito ampliada, que inclui operações estruturadas no mercado de capitais com risco de crédito, avais e fianças, atingiu R$ 675,5 bilhões. O volume caiu 1,0% no trimestre, mas subiu 1,5% na base anual, puxado por títulos privados, como notas promissórias e debêntures.
O Santander, por sua vez, conseguiu reduzir a taxa de inadimplência acima de 90 dias para 3,1%, devido a uma política mais rigorosa de renegociações.
Ainda assim, as despesas com provisões seguiram em alta, chegando a R$ 6,862 bilhões. O volume saltou 16,4% no ano e 7,4% no trimestre.
Segundo o Santander, as despesas de provisão foram "pressionadas pelo cenário macroeconômico, uma vez que com juros altos, tende-se a elevar o nível de endividamento das famílias, bem como aumentar os pedidos de recuperação judicial". A atualização de regras do BC (Banco Central) também pesou sobre a cifra na comparação anual.
🗓️ O Santander foi o primeiro banco brasileiro a apresentar os resultados do segundo trimestre de 2025.
O Bradesco (BBDC4) dá seguimento à temporada de balanços ainda nesta quarta-feira (30), após o fechamento do mercado. E, de acordo com analistas, pode superar o Banco do Brasil (BBAS3) neste trimestre.
O BB será o último a apresentar seus dados, no dia 14 de agosto. Já o Itaú (ITUB4) divulga seu balanço na próxima terça-feira (5).
Veja aqui o que o mercado espera dos resultados dos bancos no 2T25
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
Itaú, Bradesco, Allos e Santander distribuem bilhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na primeira semana de novembro.
O resultado do banco cresceu mais de 9% em um ano e garantiu um ROE de 17,5% no trimestre.
De acordo com a Bloomberg, o Santander deve registrar lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no 3T25, alta de 3% frente ao 3T24.
Uma small cap também aprovou o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio.
O provento corresponde a um valor bruto de R$ 0,53 por Unit e será pago ainda em 2025.
Banco vai recomprar até 37,4 milhões de Units ou ADRs nos próximos 18 meses.
ETF listado nos EUA, mas que investe em uma cesta diversificada de empresas espanholas, dispara quase +60% em dólares.
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