Oi (OIBR3) segue sob administração judicial, e suspensão de pagamentos é estendida
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
Depois de apontar o risco de falência da Oi (OIBR3), a Justiça do Rio de Janeiro decidiu tirar da companhia a responsabilidade de fornecer os serviços necessários ao controle de tráfego aéreo brasileiro.
📡 A tarefa será assumida pela Claro, segundo decisão publicada na quinta-feira (30) pela juíza Simone Gastesi Chevrand.
A magistrada determinou o início da transição dos serviços públicos prestados pela Oi para garantir a manutenção dessas atividades mesmo diante das dificuldades financeiras enfrentadas pela companhia, que enfrenta a sua segunda recuperação judicial.
A transição começou com a prestação dos serviços de conectividade do CINDACTA (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), já que uma eventual falha no sistema poderia atrapalhar o controle do tráfego aéreo no Brasil.
O assunto foi discutido nesta semana com o governo federal, a Oi e a Claro, que concordou em assumir os contratos que eram da concorrente.
"Os contratos destinados aos serviços que guarnecem o CINDACTA serão assumidos pela empresa Claro, detentora de tecnologia e capilaridade necessárias à sua execução. Inclusive porque já presta parte dos serviços respectivos atualmente", decidiu a juíza.
⚖️ A juíza Simone Gastesi Chevrand levantou o risco de falência da Oi em outubro, diante da "gravíssima situação de déficit financeiro do grupo".
Segundo a justiça, a companhia não tinha dinheiro suficiente para fazer frente a suas obrigações e teria descumprido algumas obrigações previstas no seu plano de recuperação judicial.
A juíza disse, então, que decidiria se mantinha a recuperação judicial ou determinaria a falência/liquidação da Oi dentro de 30 dias. Além disso, iniciou o processo de transição dos serviços públicos e afastou a diretoria da companhia, nomeando administradores judiciais.
⏰ O prazo para que a justiça decidisse sobre o futuro da Oi acabaria nessa quinta-feira (30). Contudo, foi estendido por um período de 10 dias.
Simone Gastesi Chevrand disse que era "imperativa a dilação, ainda que breve, desse prazo". Afinal, esta é uma "decisão de grande magnitude e capaz de atingir inúmeras pessoas".
A magistrada pediu ainda que todos os interessados no assunto -inclusive a Oi, a administração judicial e o governo federal- se manifestassem sobre o assunto antes da decisão. O prazo para envio de manifestações começa na próxima segunda-feira (3) e segue até sexta-feira (7).
Com isso, também foi prorrogado por 10 dias o prazo de suspensão das cobranças da Oi e de suas subsidiárias, Serede e Tahto (Brasil Telecom).
A possibilidade de liquidação da Oi tem deixado os funcionários da empresa em alerta, devido à possibilidade de uma demissão em massa.
Em nota divulgada na quarta-feira (28), as federações de trabalhadores do setor de telecomunicações (FENATTEL, FITRATELP e FITTLIVRE) disseram ter pedido reuniões com os administradores judiciais da Oi para discutir o assunto, mas disseram não ter tido retorno.
Os sindicatos pedem que a Justiça não decrete a liquidação da Oi, para permitir que a empresa siga tentando se reeguer e mantenha o emprego de seus funcionários.
Na decisão de quinta-feira (30), a juíza Simone Gastesi Chevrand reconheceu que havia manifestações de colaboradores e prestadores de serviços sobre as quais a administração judicial deveria se manifestar antes da decisão sobre a liquidação ou a continuidade da recuperação judicial da Oi.
A direção da tele permanece afastada, e a gestão integral fica sob comando judicial.
O compromisso entre Oi e Anatel contemplava a liberação de depósitos referentes a uma ação judicial ligada ao Fust.
Os fundos sob sua administração alienaram todas as 64.811.440 ações ordinárias remanescentes.
Companhia de telefonia voltou ao balcão da bolsa na tarde de sexta
Bens da Oi serão vendidos para pagar dívidas, mas acionistas estão no fim da fila de pagamento.
A juíza ainda determinou o afastamento da diretoria e do Conselho de Administração da companhia.
A companhia sinalizou ao mercado que pode entrar em estado de insolvência.
A empresa também publicou novas atualizações sobre a AGE.
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