Nova malha da Gol (GOLL4) terá quase 1 milhão de assentos para o exterior
No Brasil, a Gol planeja realizar 60 mil voos entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, com 11 milhões de assentos disponíveis.
A notícia de que a Gol prossegue com a reestruturação das dívidas fez as ações da companhia dispararem no pregão desta terça-feira (10). Por volta de 12h, os papéis cresciam mais de 10%, cotados acima de R$ 1,40, de acordo com dados da B3.
✈️ Na máxima do dia, porém, o pico foi de 16,8% para R$ 1,46. Por um breve momento, as ações chegaram a entrar em leilão dada a oscilação excessiva.
Em fato relevante durante a manhã, a empresa destacou que protocolou um plano de Recuperação Judicial que permite manter o cronograma atual da sua reestruturação. A empresa trabalha para deixar o Chapter 11, nos Estados Unidos, até abril do ano que vem.
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“O protocolo do plano representa um marco importante rumo à conclusão bem-sucedida da reestruturação financeira e operacional da Gol, implementando um aporte significativo de novo capital para fortalecer as operações da companhia”, diz o comunicado publicado pela aérea.
Alguns dos bancos e casas de análise já fizeram suas considerações sobre a novidade, como o Bradesco BBI, que destacou a capacidade de melhorar a liquidez. Os analistas também pontuaram que o plano deve diminuir a alavancagem da companhia, abrindo caminho para o projeto de deixar a RJ em menos de seis meses.
No Brasil, a Gol planeja realizar 60 mil voos entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, com 11 milhões de assentos disponíveis.
Serviço será realizado entre SP e Caracas quatro vezes por semana.
A empresa também anunciou a conclusão do seu processo de restruturação financeira nos EUA.
Investidores já haviam embolsado ganhos de capital de quase +70% nos últimos 30 dias, se antecipando ao fato.
Após a saída do Chapter 11, a empresa projeta uma posição de liquidez sólida, em torno de US$ 900 milhões.
Empresa deve deixar o Chapter 11, nos EUA, em junho
O plano de reorganização judicial da companhia foi aprovado nesta terça-feira (20) por um tribunal de Nova York, nos EUA.
Financiamento deve cobrir os custos da recuperação judicial, além de garantir capital de juro para operações futuras.
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