Raízen (RAIZ4) vende 55 usinas de geração distribuída por R$ 600 milhões
Negócio levou ao fim da joint venture formada pela empresa com o Grupo Gera no segmento.

A Raízen (RAIZ4) anunciou nesta quinta-feira (24) a venda de 55 usinas de geração distribuída, por um valor de aproximadamente R$ 600 milhões.
💲 O negócio representa mais uma etapa do plano de desinvestimentos que busca reforçar a estrutura de capital e reduzir o endividamento da companhia.
Contudo, também levou ao fim da joint venture formada entre a Raízen e o Grupo Gera, com o objetivo de desenvolver projetos de geração distribuída e soluções de tecnologia relacionadas à contratação, gestão e consumo de energia elétrica.
Afinal, com esse negócio, a empresa concluiu a venda de uma parcela relevante de seus projetos de geração distribuída. Outras 31 usinas já haviam sido vendidas para a Brasol Sistemas de Energia Solar 18 Ltda em dezembro de 2024, por R$ 475 milhões.
O negócio
Desta vez, a Raízen vendeu 44 usinas de geração distribuída para a Thopen e outras 11 para o Grupo Gera.
💡 As usinas têm uma capacidade instalada agregada de até 142 megawatt-pico e estão majoritariamente operacionais.
Segundo a Raízen, os recursos obtidos com a venda devem ser pagos à medida que as usinas forem transferidas para os compradores, o que deve ocorrer até março de 2026.
A conclusão da transação, no entanto, depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e do cumprimento de outras condições estabelecidas nos contratos.
Reestruturação
Com a venda de ativos como esses, a Raízen busca levantar recursos para reduzir a sua dívida e ainda otimizar o seu portfólio de ativos, para voltar a focar no "core" do negócio. Isto é, na produção de açúcar, etanol e bioenergia e na distribuição de combustíveis.
🌾 A companhia, contudo, também vendeu usinas sucroalcooleiras recentemente. A Usina de Leme, por exemplo, foi vendida em maio. Já a Usina Santa Elisa foi descontinuada por tempo indeterminado neste mês de julho, junto com a venda de até 3,6 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.
Segundo informou o CEO da Raízen, Nelson Gomes, em maio, a ideia é "construir um portfólio menor, mais eficiente e, certamente, com uma dose muito maior de sinergias", de forma a simplificar a gestão e voltar a gerar caixa com o negócio.

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