Queridinha de Luiz Barsi: Empresa anuncia fim de recuperação judicial

Maior investidor da Bolsa vendeu ações em 2021 após alta de 1.000%

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Publicado em 09/08/2024 às 19:09h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 09/08/2024 às 19:09h Atualizado 1 mês atrás por Lucas Simões
Eternit havia pedido recuperação judicial em março de 2018. (Fonte: Shutterstock)
Eternit havia pedido recuperação judicial em março de 2018. (Fonte: Shutterstock)

😇A Eternit (ETER3) anunciou ao mercado nesta sexta-feira (9) que foi encerrado o seu processo de recuperação judicial. Conforme fato relevante divulgado pela empresa, o juízo da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca de São Paulo proferiu a sentença de encerramento.

Dessa maneira, a sentença de encerramento da recuperação judicial reconhece que a Eternit cumpriu todas as obrigações assumidas frente aos credores que se venceram até o momento. No caso, a empresa cumpriu todas as medidas previstas, conforme os prazos, termos e condições estabelecidos no processo.

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Para a Eternit, a recuperação judicial representou importante marco para a reestruturação e transformação das operações da companhia, em busca de sua sustentabilidade de longo prazo, por meio da modernização de suas unidades fabris, inovação e foco na rentabilidade de seus negócios.

Histórico

😨A Eternit havia pedido recuperação judicial em março de 2018 devido à consequência das restrições ao amianto em seus negócios.

Em 2016, a companhia tinha iniciado a produção de fios de polipropileno da Amazônia, porém a produção foi proibida de seguir em 2017, quando a Organização Mundial da Saúde classificou o amianto – que constituía boa parte do negócio da empresa – cancerígeno.

Desde então, a Eternit vinha procurando alterar seu portfólio de produtos, lançando uma linha voltada para o segmento de energia solar.

Luiz Barsi na Eternit

A Eternit, que atua no setor de material de construção com foco em coberturas de fibrocimento e telhas de concreto, já foi uma das empresas queridinhas de Luiz Barsi, bilionário e o maior investidor pessoa física da bolsa brasileira.

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Em junho de 2021, Barsi havia reduzido sua participação acionária na empresa de 9,71% para 4,79% com a venda de ações.

No acumulado de 12 meses daquele ano, os papéis da Eternit haviam se valorizado mais de 1.000%, já que a empresa havia deixado o amianto para trás e feito apostas em produtos mais sustentáveis, como a telha fotovoltaica, que capta a luz solar para a produção de energia elétrica.

Segundo Barsi, a decisão de reduzir participação na Eternit naquele momento tinha o objetivo de adequação de portfólio. Assim, ele poderia voltar a aumentar ou reduzir sua posição na empresa conforme os seus objetivos de investimento.

ETER3

ETERNIT
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