Prada acerta compra da Versace por US$ 1,4 bilhão
Empresas formam gigante do luxo de R$ 35 bilhões para competir com Gucci e Louis Vuitton.

Na manhã desta quinta-feira (10), a Prada anunciou que fechou um acordo para comprar a Versace. O contrato entre as duas empresas de luxo prevê um repasse de US$ 1,39 bilhões (equivalente a R$ 8,2 bi).
👜 "Nosso objetivo é continuar o legado da Versace, celebrando e reinterpretando sua estética ousada e atemporal", disse o presidente da Prada, Patrizio Bertelli. "Ao mesmo tempo, forneceremos uma plataforma forte, reforçada por anos de investimentos contínuos e enraizada em relacionamentos de longa data", acrescentou.
O fechamento do M&A retoma à Versace o controle da empresa que foi vendida à Capri Holding em 2018, por US$ 2,1 bilhões. As empresas vinham negociando o contrato desde fevereiro, quando houve um processo de avaliação das contas da companhia adquirida.
“O valor indicado inclui um valor significativo de prejuízos fiscais que podem ser reportados para o ano seguinte, e a Capri Holdings financiará certos custos relacionados à transação", pontuou Bertelli.
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A união destas duas marcas que são gigantes no setor de alta renda cria um grupo empresarial com valor de mercado próximo de US$ 6 bilhões. Desta forma, a companhia cria estrutura para competir com suas principais rivais, a LVMH (da Louis Vuitton e Dior) e Kering (da Gucci e Balenciaga).
"Dentro do grupo Prada, a Versace manterá seu DNA criativo e autenticidade cultural, ao mesmo tempo em que se beneficiará da força da plataforma do grupo, incluindo know-how industrial e experiência desenvolvida em processos operacionais e de varejo", destaca a marca, em nota.
A transação já foi aprovado pelos conselhos de administração das duas companhias, conforme informaram seus principais executivos. Agora, deve passar por análise dos órgãos reguladores, com previsão de fechamento para o segundo semestre deste ano.
Investidores reagem mal
Os investidores da Michael Kors, controladora da Versace, não receberam a notícia do M&A com muito entusiasmo. Após a divulgação do acordo, as ações da companhia tiveram uma queda expressiva na bolsa de valores de Nova Iorque, onde os papeis são negociados.
Por volta das 11h, o ticker caia 9,5%, sendo negociado abaixo de US$ 15. O movimento desta quinta acelera a baixa que a empresa já vinha registrando nos últimos meses.

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