PetroReconcavo (RECV3) investe em autossuficiência e ações podem reagir; entenda

O investimento visa reduzir custos e aumentar a independência da empresa em suas operações de gás no estado.

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Publicado em 11/11/2024 às 11:06h - Atualizado 9 dias atrás Publicado em 11/11/2024 às 11:06h Atualizado 9 dias atrás por Matheus Rodrigues
A empresa também está negociando melhorias contratuais com a Brava Energia (Imagem: Shutterstock)
A empresa também está negociando melhorias contratuais com a Brava Energia (Imagem: Shutterstock)

💲 A PetroReconcavo (RECV3), empresa baiana de energia, está avançando com planos para construir uma nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) na Bahia, investimento estimado em US$ 60 milhões.

Esse movimento visa reduzir custos e aumentar a independência da empresa em suas operações de gás no estado.

Atualmente, a companhia processa grande parte do gás natural na UPGN de Catu, operada pela Petrobras(PETR4), com volume de aproximadamente 1 milhão de metros cúbicos por dia – cerca de dois terços da capacidade da planta.

A instalação da nova unidade, chamada UPGN Miranga, faz parte de uma estratégia para diminuir o uso da planta de Catu e evitar gargalos futuros, conforme explicou João Vitor Moreira, vice-presidente comercial e de novos negócios da PetroReconcavo.

Ele destacou que o uso contínuo das instalações da Petrobras poderia limitar os planos de crescimento de produção da empresa a partir de 2027.

A planta Miranga será construída no polo de gás natural homônimo entre 2025 e 2026, passando pelo processo de licenciamento com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), com previsão de conclusão em dezembro de 2027.

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A nova UPGN, projetada para uma capacidade inicial de 950 mil metros cúbicos por dia, deverá entrar em operação regular em 2028, fortalecendo a posição da empresa no setor de gás na Bahia.

Em paralelo, a PetroReconcavo avalia alternativas para o processamento de gás no Rio Grande do Norte.

Além de considerar a construção de uma UPGN própria, a empresa está negociando melhorias contratuais com a Brava Energia (BRAV3), responsável pela planta de Guamaré, que atualmente processa o gás produzido pela PetroReconcavo no estado.

📈 A expansão da infraestrutura de processamento própria não só proporciona mais autonomia, como também potencializa a competitividade da PetroReconcavo em um mercado dinâmico, em que a eficiência operacional e a redução de custos são fundamentais para o sucesso.

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PetroRecôncavo
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