Petrobras (PETR4) vai revisar plano de ações para ter licença na Foz do Amazonas

Mercado reage positivamente a ajustes que visam obtenção de licença de exploração de petróleo

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Publicado em 26/09/2025 às 13:16h - Atualizado 12 horas atrás Publicado em 26/09/2025 às 13:16h Atualizado 12 horas atrás por Wesley Santana
Petrolífera tem um dos maiores números de acionistas da bolsa (Imagem: Shutterstock)
Petrolífera tem um dos maiores números de acionistas da bolsa (Imagem: Shutterstock)

Nesta sexta-feira (26), a Petrobras (PETR4) informou que vai revisar seu plano de atuação para prosseguir com a obtenção da licença para explorar a Foz do Rio Amazonas. A companhia destacou que o Ibama apenas solicitou a revisão de alguns pontos, depois que foi concluído o simulado de exploração. 

“Para a emissão da licença de operação, resta apenas entregar os planos revisados, conforme solicitação do Ibama”, disse a empresa. Durante o simulado, o órgão ambiental teria encontrado problemas nas ações que a petrolífera preparou para o resgate de animais na Foz do Amazonas. 

“O plano proposto não é capaz de garantir ações adequadas ao atendimento dos animais que venham a ser contaminados em um eventual acidente com vazamento de óleo, o que poderá resultar em perda produtiva de biodiversidade, levando estes animais à morte”, escreveu o Ibama em relatório.

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Depois de fazer a revisão, a empresa deve ganhar a licença para este que é um dos principais projetos da companhia para os próximos anos. No entanto, terá de fazer um novo simulado quando o documento for expedido pelo Ibama. 

Caso seja aprovada, a licença deve ser expedida durante o mês de outubro, permitindo que a estatal comece os trabalhos ainda em 2025. Nos bastidores, de acordo com fontes ouvidas pela imprensa, o clima é de otimismo, com os diretores esperando por uma resposta positiva vinda do Ibama. 

A APO (Avaliação Pré-Operacional) foi realizada no mês passado, quando foram testados diversos cenários de emergência na região da possível exploração. Os órgãos públicos envolvidos no eventos testaram a capacidade da companhia de se antever e proteger o meio ambiente no caso de vazamento de óleo, por exemplo.

“Levando em consideração as observações registradas pela equipe de avaliadores, a robustez da estrutura apresentada, bem como o caráter inédito da atividade executada — marcada por desafios logísticos relevantes, — considera-se a Avaliação Pré-Operacional do Bloco FZA-59 aprovada”, diz o parecer do Ibama, que faz algumas ponderações sobre o caso.

As ações da companhia reagiram de forma positiva ao anúncio, com alta de 0,7% no pregão desta sexta. Por volta das 13h, os papéis eram negociados em R$ 32,50, o que representa um avanço de 5% ao longo da semana. 

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