Petrobras (PETR4) tem caixa suficiente para honrar investimentos, diz Haddad
Ministro já havia condicionado a distribuição de dividendos extraordinários à execução do plano de investimentos da estatal.
A Petrobras (PETR4) tem caixa suficiente para honrar seus compromissos e o plano de investimentos estabelecido para este ano de 2024. A avaliação é do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pode abrir caminho para o pagamento de dividendos extraordinários.
⛽ Haddad foi questionado sobre os dividendos da Petrobras em entrevista concedida à "Globo News" nesta segunda-feira (15). Ele não confirmou se os proventos serão distribuídos aos acionistas, mas ressaltou que o entendimento do Tesouro Nacional é de que não há problema entre o plano de investimentos e o caixa da estatal.
"O caixa da empresa sustenta o plano de investimentos", disse o ministro, que anteriormente já havia condicionado a distribuição dos dividendos extraordinários à segurança de que a Petrobras tem recursos suficientes para bancar os investimentos que, na avaliação do governo, são fundamentais para avançar com a transição energética e criar empregos no país.
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O governo federal barrou a distribuição de R$ 43,9 bilhões de dividendos extraordinários relativos ao lucro de 2023, mesmo com o presidente da companhia, Jean Paul Prates, defendendo a distribuição de metade desse valor. Essa proposta, no entanto, está sendo revista pelo Executivo.
Haddad disse nesta segunda-feira (15) que o governo está "mais bem informado" sobre o assunto atualmente, pois recebeu novos dados da Petrobras, que podem inclusive influenciar a decisão sobre os dividendos.
Troca de comando
Haddad disse ainda que é competência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) definir o presidente da Petrobras. Segundo ele, "a pior coisa que um ministro pode fazer é querer solapar ou favorecer, por simpatia pessoal, alguém no cargo".
O ministro da Fazenda disse, então, que apenas levou dados técnicos ao presidente Lula durante a recente discussão sobre a possível mudança do comando da Petrobras. O tema veio à tona depois de críticas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao CEO da estatal, Jean Paul Prates.
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