Petrobras (PETR4): Produção deve crescer ainda mais em 2025, diz CEO

A expansão, que pode começar a mostrar resultados significativos já em 2024, se apoia em novos FPSOs.

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Publicado em 29/10/2024 às 15:13h - Atualizado 23 dias atrás Publicado em 29/10/2024 às 15:13h Atualizado 23 dias atrás por Matheus Rodrigues
Outro reforço será o FPSO Duque de Caxias, com 180 mil bpd no campo de Mero (Imagem: Shutterstock)
Outro reforço será o FPSO Duque de Caxias, com 180 mil bpd no campo de Mero (Imagem: Shutterstock)

➡️ A Petrobras (PETR4) prevê um aumento em sua produção de petróleo em 2025, impulsionado pela entrada em operação de importantes plataformas nos campos do pré-sal, segundo afirmações da CEO Magda Chambriard em um evento no Rio de Janeiro.

A expansão, que pode começar a mostrar resultados significativos já em 2024, se apoia em novos FPSOs (unidades flutuantes de produção) que devem fortalecer a produção da estatal, ajudando a mitigar o declínio natural dos campos mais antigos.

Entre as principais plataformas, o FPSO Almirante Tamandaré, com capacidade de 225 mil barris por dia (bpd) no campo de Búzios, destaca-se como um dos grandes vetores de crescimento.

Outro reforço será o FPSO Duque de Caxias, com 180 mil bpd no campo de Mero, além da unidade Maria Quitéria, que deve contribuir com 100 mil bpd no campo de Jubarte.

Juntas, essas plataformas poderão adicionar até 500 mil bpd à produção da Petrobras até 2026.

Magda Chambriard reforçou que, apesar do impulso que essas novas plataformas trarão, a Petrobras ainda enfrenta o desafio do declínio de outros campos, o que torna complexa a previsão de um aumento líquido na produção.

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"Com certeza, vamos aumentar a produção, mas não sabemos exatamente quanto", afirmou Chambriard.

O atual plano de negócios da Petrobras, divulgado no final de 2023 e com atualização prevista para o final de novembro, projeta uma produção de 2,8 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) em 2024, com uma margem de variação de até 4% para mais ou para menos.

Se confirmada, essa estimativa indicaria uma produção estável em relação a 2023, que fechou em 2,78 milhões de boed.

📈 Essa expansão representa um passo estratégico para a Petrobras, que busca consolidar sua posição no mercado global de petróleo, equilibrando o desenvolvimento de novos projetos e a otimização dos ativos atuais.

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