Petrobras (PETR4) perde espaço na carteira do BTG Pactual; entenda os motivos
Segundo os analistas, a redução no peso de Petrobras foi motivada principalmente pela volatilidade nos preços do petróleo.

🚨 Em seu mais recente ajuste mensal, o BTG Pactual (BPAC11) promoveu uma alteração estratégica na composição de sua carteira recomendada de dividendos, reduzindo o peso das ações preferenciais da Petrobras (PETR4) em 5 pontos percentuais.
A decisão reflete uma visão mais cautelosa da instituição em relação ao momento atual do setor de petróleo, especialmente diante das recentes incertezas globais que afetaram os preços da commodity.
Segundo os analistas Bruno Henriques, Luis Mollo e Marcel Zambello, responsáveis pela recomendação, a redução no peso de Petrobras foi motivada principalmente pela volatilidade nos preços do petróleo.
Essa instabilidade se intensificou após declarações de Donald Trump durante o evento político apelidado de “Dia da Libertação”, nos Estados Unidos, trazendo de volta os temores de medidas protecionistas que podem impactar o comércio global e afetar diretamente a demanda por petróleo.
Os analistas admitem que não haviam previsto integralmente a pressão negativa nos preços da commodity, o que acabou penalizando o desempenho da Petrobras no mês de junho.
Ainda assim, o BTG mantém a estatal na carteira, mesmo com peso menor, sinalizando que a empresa segue atrativa dentro de uma perspectiva setorial mais ampla na América Latina.
Petrobras ainda é vista com bons olhos — mas com ressalvas
Apesar do corte, os analistas ressaltam que a Petrobras ainda possui uma base sólida de ativos, elevada competitividade em seus custos de extração e uma política de dividendos que, mesmo com eventuais ajustes, segue razoável em comparação a outras companhias do setor.
Esses fatores continuam oferecendo valor ao investidor que busca retornos consistentes com foco em geração de caixa.
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“A Petrobras pode não ser mais o destaque óbvio de antes, mas continua atrativa. A combinação de ativos de base sólidos, competitividade em custos de extração e um dividend yield razoável ainda oferece valor dentro do setor na América Latina”, afirmaram no relatório de julho.
O reposicionamento do BTG é, portanto, uma medida de prudência diante de um cenário mais complexo, em que riscos políticos e macroeconômicos internacionais influenciam diretamente o desempenho de empresas exportadoras de commodities, como é o caso da Petrobras.
Estratégia de diversificação e foco em previsibilidade
💲 A mudança no peso da Petrobras também está alinhada a uma estratégia de diversificação da carteira recomendada, priorizando empresas com maior previsibilidade operacional e menor exposição a fatores externos voláteis.
O banco reforça, com isso, sua postura seletiva na escolha dos ativos que compõem seu portfólio de dividendos, considerando o cenário macroeconômico em constante evolução.
Além da Petrobras, a carteira de dividendos do BTG Pactual para julho também conta com nomes como Itaú (ITUB4), Santander (SANB11), Gerdau (GGBR4), Cemig (CMIG4), Eletrobras (ELET6), Cyrela (CYRE3), entre outros.
O objetivo do portfólio é selecionar empresas que combinem bom histórico de distribuição, resiliência financeira e capacidade de geração de caixa, especialmente em momentos de maior aversão ao risco.

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