Petrobras (PETR4): Ministério do Trabalho encerra investigações de assédio moral, diz jornal
Ao menos três funcionários corroboraram as denúncias de assédio.
O Ministério do Trabalho deu início a uma investigação sobre denúncias de assédio moral contra membros da alta cúpula da Petrobras (PETR4), ocorridas durante a transição entre as presidências de Jean Paul Prates e Magda Chambriard.
📃 Apesar de ter iniciado a investigação, ouvindo pelo menos 10 pessoas, a superintendência de fiscalização do Ministério do Trabalho encerrou abruptamente a apuração na última segunda-feira (21), segundo o jornal "O Globo".
Conforme apurado, todos os envolvidos foram notificados de que a questão em análise não se enquadrava no escopo de atuação da auditoria fiscal do trabalho. O jornal confirmou que ao menos três funcionários corroboraram as denúncias de assédio.
"Não configuram como crime trabalhista"
Apesar de ter sido conduzida de forma sigilosa, a investigação tinha como objetivo apurar denúncias de assédio moral contra executivos que perderam seus cargos durante a transição na presidência da Petrobras.
📄 No entanto, os fiscais concluíram que os fatos relatados, embora possam ser caracterizados como assédio moral segundo os procedimentos internos da empresa, não configuram crime trabalhista.
Trocas de cargo
A troca na presidência da Petrobras resultou em uma ampla reestruturação da alta gestão, com a destituição de mais de 15 profissionais em cargos de gerência, gerência-geral e gerência executiva, especialmente nas áreas de transição energética, engenharia e exploração e produção.
Na área de exploração e produção, por exemplo, cinco dos oito gerentes foram substituídos e um remanejado, permanecendo apenas dois em seus cargos anteriores. A área de engenharia também sofreu uma renovação, com a permanência de apenas um dos seis executivos da gestão anterior.
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📝 Os fiscais do Ministério do Trabalho, órgão subordinado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, receberam denúncias que relatam demissões imotivadas ou por razões políticas, além de agressões verbais, perpetradas por membros da gestão de Magda.
Em diversos casos, o alvo das denúncias é Wagner Victer, o novo gerente-executivo de Búzios, o maior campo de petróleo em águas profundas do mundo.
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