Petrobras (PETR4) descobre petróleo na Margem Equatorial
Descoberta se deu no Poço Anhangá, que fica em águas profundas entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte.

A Petrobras (PETR4) identificou uma acumulação de petróleo em mais um poço da Margem Equatorial brasileira. A descoberta se deu em águas ultra profundas da Bacia Potiguar, no Poço Anhangá, segundo comunicado pela empresa nesta terça-feira (9),
📍O Poço Anhangá fica entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, a uma profundidade de 2.196 metros. Está a cerca de 24 quilômetros do Poço Pitu Oeste, onde a Petrobras já havia comprovado a presença de hidrocarboneto em janeiro deste ano.
Segundo a Petrobras, as duas evidências "ainda merecem avaliações complementares". Por isso, a companhia dará continuidade às atividades exploratórias no Poço Anhangá para "avaliar a qualidade dos reservatórios, as características do óleo e a viabilidade técnico-comercial da acumulação".
Ainda assim, a companhia destacou que a descoberta realizada no local é "inédita na Bacia Potiguar".
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"A constatação de reservatórios turbidíticos de idade Albiana portador de petróleo é inédita na Bacia Potiguar e foi realizada através de perfis elétricos e amostras de óleo, que serão posteriormente caracterizados por meio de análises de laboratório", afirmou.
A Petrobras destacou ainda que a perfuração do Poço Anhangá foi "concluída com total segurança, dentro dos mais rigorosos protocolos de operação em águas profundas". Para a empresa, isso mostra que "a Petrobras está preparada para realizar com total responsabilidade atividades na Margem Equatorial".
Margem Equatorial
Situada entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte, a Margem Equatorial é vista como o "novo pré-sal". Guiana e Suriname, por sinal, já vêm explorando petróleo na região. Por isso, a Petrobras pretende investir US$ 3,1 bilhões na exploração de petróleo e perfurar 16 poços na região até 2028.
⛽ Apesar do recente foco na transição energética e dos crescentes investimentos em energias renováveis, a Petrobras diz que é importante continuar investindo na exploração de petróleo para garantir o suprimento nacional.
"Caso o Brasil mantenha a demanda de petróleo nos patamares atuais e não sejam incorporadas novas reservas, o país poderá se tornar um importador de petróleo, daí a importância da diversificação energética, garantindo tanto a oferta de petróleo, como também investimentos em novas energias de baixo carbono", afirmou nesta terça-feira (9).
A companhia disse ainda que a abertura dessa nova fronteira de exploração na Margem Equatorial "também está alinhada com o pilar estratégico da companhia em maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor as reservas de petróleo e gás, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações".

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