Para acelerar entregas, Amazon cria pontos de coleta para retirada de pedidos

Expectativa da companhia é alcançar 3 mil locais até o final de 2025

Publicado em 23/04/2025 às 16:47h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 23/04/2025 às 16:47h Atualizado 1 mês atrás por Wesley Santana

Amazon é uma empresa dos Estados Unidos que opera no Brasil (Imagem: Shutterstuck)

Nesta quarta-feira (23), a Amazon (AMZO34) oficializou um novo modelo de entrega de produtos para seus consumidores. A partir de agora, os usuários poderão retirar suas encomendas em pontos de coleta espalhados pelo país.

📦 Segundo o marketplace, a opção já está disponível para todos os usuários, que poderão retirar suas compras em mais de 500 pontos em todos os estados brasileiros. A expectativa da companhia é expandir o serviço para 3 mil unidades até o fim deste ano, conforme nota divulgada.

Os locais foram apelidados de “Pontos de Retirada Amazon” e basta selecioná-los na hora do método de entrega na finalização da compra. O próprio sistema vai indicar qual é o ponto mais próximo à localização do cliente.

O novo método de entrega é fruto de uma parceria com a Jadlog que tem uma estrutura de coleta bastante capilarizada por todo o país. A empresa destacou que os funcionários de cada local passaram por treinamentos para atender a demanda deste que é um dos maiores sites de compras online do país.

“Hoje, a Amazon Brasil atende 100% dos municípios brasileiros. Ainda assim, queremos facilitar o acesso da população brasileira que vive em áreas isoladas, bem como consumidores que não estão em casa durante o horário comercial ou não dispõem de uma recepção para receber suas encomendas”, diz a empresa.

“Com a nova opção de entrega da Amazon.com.br, clientes têm mais flexibilidade de escolha e segurança de retirar suas compras nos Pontos de Retirada Amazon mais próximos de suas residências ou mais convenientes em sua rotina, como lojas, mercados e drogarias que fazem parte do programa”, completa.

Na concorrência

🚚 A novidade é mais um passo da Amazon para tentar desbancar a concorrência que no Brasil tem sido cada vez mais acirrada. A empresa compete, por exemplo, com o Mercado Livre, que tem o mesmo serviço de coleta em diversos estados, o que faz as encomendas chegarem mais rápidas aos consumidores.

Outras empresas como Magazine Luiza e Casas Bahia usam suas lojas físicas como contato, permitindo que os clientes retirem os produtos comprados em apenas algumas horas na unidade escolhida. Segundo dados do Relatório Setores do E-commerce, em 2024, com um market share de 7,4%, a Amazon ocupava a terceira posição dos maiores marketplaces do país, atrás do Mercado Livre (13%) e da Shoppe (8,7%).

Nesta quarta, as ações da empresa em Nasdaq sobem mais de 4,5%, cotadas em US$ 181. No Brasil, os BDRs chegaram a disparar 7,5%, mas registram um desempenho similar, comprados e vendidos por R$ 51,80.