O Brasil é o país da
renda fixa não por acaso, em muitas situações é melhor deixar o dinheiro só rendendo no
Tesouro Direto do que arriscar o capital empreendendo e talvez ficar atrás da taxa básica de juros e da inflação. O juro real traça essa relação e mostra que nosso país termina 2025 na vice-liderança entre as 40 maiores economias do mundo.
Segundo o ranking elaborado em parceria pela MoneYou e Lev Intelligence, e liderado pelo economista-chefe Jason Vieira, o Brasil ostenta
juro real de 9,44% em 2025, o segundo maior patamar da lista, resultado da
manutenção da taxa Selic em 15% ao ano e do atual patamar de inflação acumulado.
O
Investidor10 até consultou nesta quarta-feira (10) que o Tesouro IPCA+ 2026 exibe taxa indicativa de
IPCA+ 10,32% ao ano, conforme dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). O título público não é mais negociado no
Tesouro Direto, mas dá um termômetro de quanto os juros reais são elevados no Brasil.
“O cenário de incertezas inflacionárias locais continua dada a questão fiscal que cria tensão,
ainda que a inflação tenha demonstrado alívio em diversos itens e em confluência com a queda global do dólar, representada pelo DYX e menor ímpeto da atividade econômica, como efeito da própria política monetária atual”, afirma o economista no relatório.
Dessa forma, somente a Turquia nos supera, com juro real de 10,33%, um país emergente que, assim como o Brasil, tem um histórico de inflação conturbado, com uma taxa básica de juros nominal de 39,50% ao ano buscando conter o aumento de preços constante.
Ranking dos maiores juros reais do mundo
- Turquia: 10,33% ao ano / Oriente Médio
- Brasil: 9,44% ao ano / América Latina
- Rússia: 7,89% ao ano / Eurásia
- Argentina: 7,14% ao ano / América Latina
- México: 4,21% ao ano / América Latina
- Indonésia: 2,44% ao ano / Sudeste Asiático
- Hungria: 2,14% ao ano / Leste Europeu
- África do Sul: 2,07% ao ano / Continente Africano
- Israel: 1,91% ao ano/ Oriente Médio
- Filipinas: 1,79% ao ano / Sudeste Asiático
- Reino Unido: 1,43% ao ano / Europa Ocidental
- Índia: 1,27% ao ano em / Continente Asiático
- Austrália: 1,09% ao ano / Oceânia
- Hong Kong: 0,69% ao ano / Continente Asiático
- Chile: 0,58% ao ano / América Latina
- República Tcheca: 0,58% ao ano / Leste Europeu
- Malásia: 0,51% ao ano / Sudeste Asiático
- Coreia do Sul: 0,48% ao ano / Continente Asiático
- Estados Unidos: 0,40% ao ano / América do Norte
- Grécia: 0,39% ao ano / Leste Europeu
- Itália: 0,35% ao ano / Europa Ocidental
- Bélgica: 0,30% ao ano / Europa Ocidental
- França: 0,19% ao ano / Europa Ocidental
- Alemanha: 0,03% ao ano / Europa Ocidental
- Espanha: 0,02% ao ano / Europa Ocidental
- Portugal: -0,06% ao ano / Europa Ocidental
- Áustria: -0,08% ao ano / Europa Ocidental
- Nova Zelândia: -0,08% ao ano / Oceânia
- Polônia: -0,10% ao ano / Leste Europeu
- Tailândia: -0,26% ao ano / Sudeste Asiático
- China: -0,47% ao ano / Continente Asiático
- Taiwan: -0,50% ao ano / Continente Asiático
- Singapura: -0,79% ao ano / Continente Asiático
- Colômbia: -0,86% ao ano / América Latina
- Suíça: -0,96% ao ano / Europa Ocidental
- Japão: -1,09% ao ano / Continente Asiático
- Suécia: -1,15% ao ano / Escandinávia
- anadá: -1,53% ao ano / América do Norte
- Holanda: -1,96% ao ano / Europa Ocidental
- Dinamarca: -2,29% ao ano / Escandinávia
Ranking das maiores taxas de juros nominais em 2025
- Turquia: 39,50% ao ano / Oriente Médio
- Argentina: 29,00% ao ano / América Latina
- Rússia: 16,50% ao ano / Eurásia
- Brasil: 15,00% ao ano / América Latina
- Colômbia: 9,25% ao ano / América Latina
- México: 7,25% ao ano / América Latina
- África do Sul: 6,75% ao ano em 2025 / Continente Africano
- Hungria: 6,50% ao ano / Leste Europeu
- Índia: 5,25% ao ano / Continente Asiático
- Indonésia: 4,75% ao ano / Sudeste Asiático
- Filipinas: 4,75% ao ano / Sudeste Asiático
- Chile: 4,75% ao ano / América Latina
- Israel: 4,25% ao ano / Oriente Médio
- Hong Kong: 4,25% ao ano / Continente Asiático
- Polônia: 4,00% ao ano / Leste Europeu
- Reino Unido: 4,00% ao ano / Europa Ocidental
- Estados Unidos: 3,75% ao ano / América do Norte
- Austrália: 3,60% ao ano / Oceânia
- República Tcheca: 3,50% ao ano / Leste Europeu
- China: 3,00% ao ano / Continente Asiático
- Malásia: 2,75% ao ano / Sudeste Asiático
- Coreia do Sul: 2,50% ao ano / Continente Asiático
- Nova Zelândia: 2,25% ao ano em 2025 / Oceânia
- Canadá: 2,25% ao ano / América do Norte
- Alemanha: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- Áustria: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- Espanha: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- Grécia: 2,15% ao ano / Leste Europeu
- Holanda: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- Portugal: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- Bélgica: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- França: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- Itália: 2,15% ao ano / Europa Ocidental
- Taiwan: 2,00% ao ano / Continente Asiático
- Suécia: 1,75% ao ano / Escandinávia
- Dinamarca: 1,60% ao ano / Escandinávia
- Tailândia: 1,50% ao ano / Sudeste Asiático
- Singapura: 1,15% ao ano / Continente Asiático
- Japão: 0,50% ao ano / Continente Asiático
- Suíça: 0,00% ao ano / Europa Ocidental