Oi (OIBR3) avalia alternativas para negócio de banda larga

Companhia já tentou vender outros ativos, como a rede móvel e a base de TV por assinatura

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Publicado em 26/10/2023 às 21:03h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 26/10/2023 às 21:03h Atualizado 1 mês atrás por Marina Barbosa
Oi está em recuperação judicial (Shutterstock)
Oi está em recuperação judicial (Shutterstock)

Em recuperação judicial, a Oi (OIBR3) busca uma forma de monetizar as suas operações de banda larga via fibra ótica. Por isso, contratou o Citigroup e o BTG Pactual para avaliar alternativas para o negócio.

Em fato relevante publicado nesta quarta-feira (25), a Oi disse que os bancos foram contratados como assessores financeiros "para avaliar alternativas estratégicas que envolvam a monetização da UPI ClientCo, a ser composta pela operação de prestação de serviços de banda larga via fibra ótica dos segmentos varejo e empresarial".

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A companhia não deu mais detalhes dos seus planos para o segmento. Só disse que a operação "está em linha com o objetivo da Companhia de desenvolver opções para seu Plano de Recuperação Judicial".

Acordo

A Oi já tentou vender outros ativos para equacionar sua dívida e sair da recuperação judicial. As operações, contudo, têm enfrentado dificuldades.

Em 4 de outubro, por exemplo, a companhia fechou um acordo com Claro, Tim (TIMS3) e Telefônica Brasil (VIVT3) para encerrar os conflitos relacionados à venda de seus ativos móveis para as concorrentes. Dois dias antes, no entanto, anunciou que a Sky desistiu de comprar a sua base de clientes pós-pagos do serviço de TV por assinatura via satélite.

Ainda neste mês, a Oi disse que continua negociando intensamente com os principais credores da companhia para tentar chegar a um acordo e encerrar a recuperação judicial. A telefônica disse, inclusive, que pretende apresentar uma proposta revisada do seu plano de recuperação judicial "o mais célere possível".