Meliuz (CASH3): Por causa do Bitcoin, BTG retoma cobertura com recomendação de compra
Corretora projeta valorização de 40% nas ações com preço-alvo de R$ 10; Ações saltam mais de 110% no ano

Depois de ver as ações de Meliuz (CASH3) subindo mais de 100%, o BTG Pactual decidiu voltar a cobrir a companhia. A corretora de investimentos retoma o ativo com recomendação de compra para os papéis.
🗣 Os analistas do BTG esperam uma alta de até 40% na atual cotação de Meliuz na bolsa de valores. Por isso, fixaram o preço-alvo em R$ 10, segundo relatório divulgado na manhã desta quarta-feira (25).
Os papéis de Meliuz vinham amargando quedas sucessivas, que chegaram a registrar um prejuízo de 60% entre janeiro e dezembro de 2024. Tudo começou a mudar depois que a empresa passou a usar a estratégia de incluir o Bitcoin (BTC) como reserva de caixa, acompanhando gigantes como a Micro Strategy.
O BTG reconhece que esse modelo é novo para as empresas da bolsa de valores, mas entende que “essa é uma aposta que vale o risco”, conforme destacaram no relatório. Considerando o potencial de valorização que têm o Bitcoin, os analistas dizem que a empresa pode se beneficiar nos próximos trimestres.
“Nossa reação inicial ao anúncio [de acumulação de BTC] foi de surpresa e ceticismo. No entanto, com a valorização de 114% da ação desde que a estratégia foi revelada, ficou claro que estávamos perdendo algo”, escreveram Ricardo Buchpiguel, Eduardo Rosman e Thiago Paura.
🍖 Leia mais: Minerva (BEEF3) vira preferida da XP, que vê alta de 66%; ações sobem
Os analistas entendem, porém, que uma eventual desvalorização da principal criptomoeda do mercado pode colocar tudo a perder. Neste caso, os investidores estariam expostos a dois tipos de ativos de uma única vez, por isso é importante avaliar o risco.
“Se o bitcoin tiver um desempenho ruim nos próximos anos, o investidor não apenas estaria exposto a um ativo em depreciação, mas a empresa também poderia não conseguir emitir novos instrumentos de dívida — o que significa que o investidor teria pago um prêmio de mNAV sem colher os benefícios do rendimento em BTC”, escrevem.
Nesta semana, a Meliuz se tornou a empresa da América Latina com o maior número de Bitcoins na carteira, superando o Mercado Livre. Agora, são quase 600 unidades do ativo que está cotado na faixa de R$ 600 mil.
Nesta quarta, os papéis da companhia operam com baixa na bolsa de valores, recuando mais de 1%. Cada ação é negociada perto de R$ 7, conforme dados da B3.

CASH3
MÉLIUZR$ 5,45
-14,44 %
12,40 %
0%
9,74
0.9

Méliuz (CASH3) dobra aposta em Bitcoin e traz novo diretor dos EUA
O executivo norte-americano terá a missão de liderar os planos da companhia no ecossistema cripto, com foco em investidores nos EUA.

Aposta em Bitcoin coloca Méliuz (CASH3) no radar com salto de 170% em 2025
Com nova estratégia em Bitcoin, a Méliuz (CASH3) acumula alta de 170% em 2025, mesmo após leve correção nesta terça (15).

Méliuz (CASH3) avança com listagem de ações nos EUA; ação sobe 6%
A iniciativa visa ampliar a visibilidade da empresa no exterior e reforçar seu posicionamento como a primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil.

BTG Pactual passa a deter quase 15% da Méliuz (CASH3); veja os detalhes
Segundo comunicado, o banco alcançou 14,26% das ações ordinárias da empresa de tecnologia e cashback.

Meliuz (CASH3) dobra aposta e compra mais R$ 157 milhões em Bitcoin (BTC)
Empresa ultrapassou o Mercado Livre e se tornou a maior da América Latina em acúmulo de criptomoedas

10 ações dobraram de preço na B3 em 2025; veja quais
Segundo dados da Elos Ayta Consultoria, small caps dominam a lista, com ganhos de até 197%.

Méliuz (CASH3) lança oferta de ações para compra de Bitcoin (BTC)
A oferta pode movimentar R$ 150 milhões, podendo chegar a R$ 400 milhões com lotes adicionais.

Méliuz (CASH3) estuda listar suas ações nos Estados Unidos
Empresa brasileira, que chegou a se valorizar quase 800% na pandemia, almeja ingressar no OTCQX Markets