MaxMilhas segue 123Milhas e pede recuperação judicial
Companhia reportou dívida de R$ 226 milhões, mas não cancelou nenhum produto
A Maxmilhas, empresa do grupo 123Milhas, apresentou um pedido de recuperação judicial à Justiça na quinta-feira (21/09). A companhia reportou uma dívida de R$ 226 milhões, mas disse que não cancelará passagens ou reservas.
Em pedido encaminhado ao TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), a Maxmilhas solicitou para ser incluída no mesmo processo de recuperação judicial da 123Milhas. O Lance Hotéis, que foi adquirido pela Maxmilhas, também está no requerimento.
No documento, a Maxmilhas diz que não se encontrava em “grave crise financeira” quando a 123Milhas entrou em recuperação judicial, no fim de agosto. Contudo, diz que agora sofre reflexos da crise econômico-financeira gerada pelo caso da 123Milhas.
“O pedido de Recuperação Judicial deve-se, principalmente, aos efeitos no mercado de agências de turismo online decorrentes da reestruturação da 123milhas. Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas”, reforçou a empresa, em nota à imprensa.
A companhia disse ainda que “a medida tem como objetivo assegurar o cumprimento dos compromissos assumidos com parceiros, fornecedores e clientes e organizar, com máxima transparência, os débitos em um só juízo”. Assi, pretende “restabelecer o mais rapidamente possível seu equilíbrio financeiro e operacional”.
Diferente da 123Milhas, a Maxmilhas disse que não está suspendendo nenhum produto, nem cancelando passagens ou reservas de hospedagens. “A Maxmilhas reforça que mantém suas atividades”, afirmou.
Processo suspenso
O processo de recuperação da 123Milhas foi suspenso temporariamente nesta semana. De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a suspensão será mantida até a finalização do processo de constatação prévia, isto é, de verificação das condições de funcionamento da empresa.
Renda fixa isenta de IR: FS Bio recompra CRAs pagando IPCA+ 11% ao ano
Crise no crédito de empresas do agronegócio faz taxas dispararem e preços dos títulos caírem na marcação a mercado
Recuperação judicial no agro? Este CRA do Posto Ipiranga não é furada
Taxa dos Certificados de Recebíveis do Agronegócio do Ipiranga saltaram de IPCA+ 6,00% a.a. para IPCA+ 6,60% a.a.
GOLL4 dá prejuízo milionário em dólares; veja dados ao tribunal de falências
Gol Linhas Aéreas Inteligentes reporta prejuízo líquido de US$ 96 milhões em agosto
Credores da Oi (OIBR3) receberão novas ações; saiba como funciona
Empresa em recuperação judicial aumentará capital em função dos credores que optaram pela reestruturação
Orizon (ORVR3) firma contrato de 20 anos para explorar biogás
Entretanto, a parceira no negócio está passando por uma recuperação judicial; confira
Americanas (AMER3) tem novo vice-presidente de varejo digital
Empresa enfrenta processo de recuperação judicial e aposta na digitalização de clientes
AgroGalaxy (AGXY3) : Justiça diz porque aceita recuperação judicial
19ª Comarca de Goiânia quer evitar quebra generalizada no agronegócio brasileiro
Endividada, Cosan (CSAN3) avalia vender fatia na Vale (VALE3), diz Bloomberg
Participação da Cosan na mineradora é avaliada em aproximadamente R$ 12 bilhões