Magazine Luiza (MGLU3) não precisa de aumento de capital, diz CFO
Segundo o executivo, companhia não discute o assunto, porque tem estrutura de capital sólida e líquida
O Magazine Luiza (MGLU3) tem uma estrutura de capital bastante sólida e líquida. Por isso, não avalia a possibilidade de aumento de capital. Foi o que disse o diretor financeiro da companhia, Roberto Bellissimo Rodrigues, nesta terça-feira (14).
"Não existe nenhuma necessidade, discussão no Conselho de Administração a respeito de aumento de capital. Isso são rumores de mercado", afirmou Rodrigues, durante a apresentação dos resultados do Magalu no terceiro trimestre de 2023.
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Ele foi questionado sobre o assunto porque o jornal Valor Econômico publicou que a família Trajano, fundadora do Magazine Luiza, estaria conversando com bancos e investidores sobre a possível capitalização da empresa. Segundo o jornal, a operação teria sido considerada por causa do nível de endividamento e do recente ajuste no patrimônio da companhia.
Magalu reconhece incorreções contábeis
Na segunda-feira (13), o Magalu comunicou um ajuste de R$ 322,1 milhões no patrimônio líquido da companhia, por causa da identificação de "incorreções em lançamentos contábeis". O ajuste teria alcançado R$ 829,5 milhões, mas foi reduzido por causa do reconhecimento de R$ 688,7 milhões em créditos tributários.
No balanço do terceiro trimestre, a varejista também reconheceu uma dívida bruta superior a R$ 7 bilhões. Contudo, ressaltou que "os vencimentos da dívida bruta estão majoritariamente no longo prazo, distribuídos entre 2024 e 2026".
Boas perspectivas
Questionado sobre a possibilidade de capitalização da empresa, Roberto Bellissimo Rodrigues acrescentou que a empresa conta com uma posição total de caixa ajustado de R$ 8,1 bilhões, suficiente para cobrir a dívida. Ademais, ele antevê um aumento do fluxo de caixa e das margens operacionais, além de uma redução das despesas financeiras nos próximos trimestres.
"A gente tem a perspectiva de acelerar a geração de caixa operacional, reduzir as despesas financeiras e o fluxo de caixa de financiamentos, melhorando de forma significativa a alavancagem nos próximos trimestres", disse o executivo, afastando a possibilidade de aumento de capital.
No terceiro trimestre de 2023, o Magazine Luiza reportou um aumento de 4,8% das vendas, puxado tanto pelo e-commerce (5,7%), quanto pelas lojas físicas (2,3%). A receita bruta total, no entanto, caiu 1,5%, para R$ 10,6 bilhões. Com isso, o Magalu obteve uma margem bruta de 30,4%.
A companhia também reportou um lucro líquido contábil de R$ 331,2 milhões, depois de seis trimestres consecutivos no vermelho. O resultado, contudo, foi favorecido por fatores não recorrentes, como o reconhecimento de créditos tributários. Por isso, o resultado líquido ajustado foi negativo em R$ 143,4 milhões.
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