Itaú (ITUB4) desbanca Nubank (ROXO34) e volta a ser banco mais valioso

Na NYSE, as ações do Nubank acumulam mais de 40% de alta no ano.

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Publicado em 05/06/2024 às 09:06h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 05/06/2024 às 09:06h Atualizado 1 mês atrás por Elanny Vlaxio
A semana anterior foi marcada por uma alta expressiva nas ações do Nubank (Shutterstock)
A semana anterior foi marcada por uma alta expressiva nas ações do Nubank (Shutterstock)

O Itaú Unibanco (ITUB4) reassumiu o título de banco mais valioso da América Latina na última terça-feira (4), desbancando o Nubank (ROXO34) que havia conquistado a liderança na semana anterior. A mudança de posição se deu por conta de uma alta modesta de 0,35% nas ações do Itaú, enquanto o Nubank teve uma leve queda.

🏆 No fechamento do dia 4 de junho, o Itaú atingiu um valor de mercado de R$ 288,6 bilhões, enquanto o Nubank ficou em R$ 284,5 bilhões, de acordo com dados da Elos Ayta Consultoria.

A semana anterior foi marcada por uma alta expressiva nas ações do Nubank, que ultrapassaram a marca de R$ 300 bilhões em valor de mercado pela primeira vez desde sua abertura de capital (IPO), desbancando o Itaú na liderança. Na NYSE, as ações do Nubank acumulam mais de 40% de alta no ano, enquanto os papéis do Itaú Unibanco (ITUB4) na B3 ainda operam com estabilidade ou leve queda no mesmo período.

Nubank expande crédito em ritmo acelerado

🎖️O Nubank segue em ritmo acelerado de expansão, com sua carteira de crédito em dólares registrando um crescimento de 87% entre o primeiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024. O valor total da carteira atingiu US$ 9,7 bilhões, com a maior parte concentrada no Brasil. Apesar da fintech não detalhar a divisão por país, os dados demonstram a força da instituição no cenário nacional e internacional.

Em contrapartida, o crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) apresentou um crescimento mais modesto no mesmo período, com alta de 8,2%, chegando a R$ 5,806 trilhões, segundo dados do Banco Central. No entanto, o Nubank, enfrenta o aumento da inadimplência. Em março deste ano, a taxa de inadimplência do roxinho era de 6,3%, enquanto a média do crédito livre no país se situava em 4,5%.

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