Itaú (ITUB4) consegue decisão judicial contra ex-CFO acusado de fraude
Justiça determinou o bloqueio da venda da casa de Alexsandro Broedel, avaliada em R$ 10 milhões.

O Itaú (ITUB4) obteve uma decisão judicial contra o seu ex-diretor financeiro Alexsandro Broedel, acusado de ter violado as políticas internas do banco e a legislação aplicável em benefício próprio.
💲 O TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo) bloqueou judicialmente a venda de uma mansão avaliada em R$ 10 milhões que pertence a Broedel.
Além disso, o Ministério Público Federal teria iniciado uma investigação sobre o suposto desvio de fundos por parte do executivo, segundo a "Reuters". O órgão, no entanto, não concedeu mais informações sobre o assunto porque o caso está sob sigilo.
O Itaú disse em dezembro de 2024 que Broedel, "agindo em violação às políticas internas e à legislação e à regulamentação aplicável, atuou em grave conflito de interesses, e em benefício próprio, no relacionamento com determinado e específico fornecedor de pareceres da Companhia a ele relacionado".
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Segundo investigação realizada pelo banco, o executivo teria contratado pareceres a uma empresa que tem Eliseu Martins, um dos contadores mais conhecidos do país, como sócio. Parte dos recursos pagos por esses pareceres, no entanto, teria sido direcionado ao então diretor financeiro do banco.
🏦 O Itaú calcula que os pagamentos direcionados a essa empresa somaram R$ 10,5 milhões entre 2021 e 2024. Por isso, agora pede que a justiça condene Broedel ao pagamento de uma indenização de R$ 4,8 milhões. O banco ainda pediu o bloqueio da venda da mansão do ex-CFO para garantir que, em caso de condenação, ele tenha dinheiro para pagar a indenização.
A juíza Larissa Gaspar Tunala, da 1ª Vara Empresarial e Conflitos de Arbitragem do TJ-SP, acolheu o pedido relativo à venda da casa nesta semana. Segundo ela, "resta bem caracterizada a delicada situação financeira de Alexsandro, com diversos apontamentos em seu desfavor, além de execuções ajuizadas contra si, de modo que a venda do imóvel descrito poderá comprometer o resultado útil deste processo, ainda mais se considerada a informação de que o correquerido já reside fora do país".
Broedel pediu demissão do Itaú em julho de 2024, cinco meses antes da denúncia vir à tona, e está prestes a assumir um cargo no Santander na Espanha. Por isso, disse à época que "causa profunda estranheza" o timing da denúncia do Itaú. Além disso, classificou as denúncias como "infundadas e sem sentido" e disse que sempre conduziu suas atividades de "forma ética e transparente".

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