Investidores estrangeiros voltam à B3 (B3SA3) com maior aporte desde agosto
Em janeiro, os aportes líquidos totalizaram R$ 6,82 bilhões, marcando o maior volume desde agosto de 2024.

🚨 O mercado de ações brasileiro iniciou 2025 com um saldo positivo no fluxo de investidores estrangeiros na B3 (B3SA3).
Em janeiro, os aportes líquidos totalizaram R$ 6,82 bilhões, marcando o maior volume desde agosto de 2024, quando o saldo foi de R$ 10,01 bilhões.
O movimento reforça um renovado interesse do capital externo pelo Brasil, mas ainda há sinais de que o mercado segue operando com menor intensidade.
O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, também acompanhou essa recuperação e encerrou o mês com uma valorização de 4,86%, registrando sua melhor performance desde agosto de 2024, quando avançou 6,54%.
Menos negociações, mas saldo positivo
Embora o saldo líquido tenha sido positivo, os números indicam um volume mais contido de negociações.
Segundo levantamento da Elos Ayta, os investidores estrangeiros movimentaram R$ 289,21 bilhões em compras, o menor valor desde outubro de 2024. Já as vendas totalizaram R$ 282,38 bilhões, o nível mais baixo desde setembro do ano passado.
Essa dinâmica reflete um ritmo de operações reduzido na bolsa, ainda que favorável ao capital estrangeiro.
De acordo com Einar Rivero, CEO da Elos Ayta, o cenário atual mostra um retorno de interesse pelos ativos brasileiros, mas sem um aumento expressivo da participação de investidores internacionais.
➡️ Leia mais: Embraer (EMBR3) fecha contrato recorde de jatos avaliado em R$ 40,4 bilhões
IPOs e follow-ons seguem em baixa
Outro fator que chama atenção é a ausência de fluxo significativo para ofertas públicas iniciais (IPOs) e follow-ons.
Nos últimos três meses, esses eventos não registraram entrada líquida relevante de recursos. Desde janeiro de 2024, apenas cinco meses tiveram saldo positivo quando esses aportes são considerados.
Excluindo IPOs e follow-ons, o número de meses positivos cai para quatro, evidenciando que o investidor estrangeiro tem mantido uma abordagem mais seletiva ao alocar capital na bolsa brasileira.
Para Rivero, o resultado de janeiro é um indicativo positivo, mas o baixo volume geral de negociações sinaliza que os investidores seguem atentos a fatores macroeconômicos e políticos antes de ampliar suas posições.
A entrada de capital estrangeiro na B3 sugere um ambiente favorável à renda variável, impulsionado pela expectativa de cortes nos juros globais e pelo desempenho das empresas listadas.
📊 No entanto, a redução do volume de negócios e a cautela em relação a IPOs indicam que ainda há um nível de incerteza no radar.

B3SA3
B3R$ 12,40
3,19 %
43,29 %
2.41%
14,70
3,66

Trabalhar no mercado financeiro em 2025: Saiba quanto ganham os assessores de investimentos
Número de assessores de investimento cresce quase 7% em um ano e atinge 26,9 mil, segundo a Ancord

Fundo está em busca de até 10 sócios para a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
A iniciativa busca formar um consórcio com instituições financeiras globais e formadores de mercado, segundo fontes próximas ao assunto.

B3 (B3SA3) sobe pelo 2º dia consecutivo com dados e otimismo em alta
Os papéis registram um forte avanço nesta sexta-feira (14), impulsionados pela divulgação dos dados operacionais de fevereiro.

B3 (B3SA3) dispara 10,5% na Bolsa com decisão bilionária favorável no Carf; entenda
O julgamento tratava da amortização fiscal do ágio relacionado aos anos de 2014, 2015 e 2016.

Debêntures Incentivadas: B3 (B3SA3) lança índice de renda fixa isenta de IR
Operadora da bolsa de valores brasileira acelera expansão de índice de renda fixa em 2025

B3 (B3SA3) firma parceria para lançamento de futuros do real em 2025
A iniciativa, ainda sujeita à aprovação regulatória, marca a primeira incursão da SGX em moedas de mercados emergentes fora da Ásia

Quem foi a primeira mulher investidora do Brasil?
Conheça a trajetória de Eufrásia Teixeira Leite, que chegou ao mercado financeiro ainda no século XIX

B3 (B3SA3) reduz horário de negociação a partir de 10 de março; veja o que muda
A mudança ocorre devido ao término do horário de verão nos Estados Unidos e na Europa, impactando a sincronia com os mercados internacionais.