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💰 As taxas no Tesouro Direto operavam mistas nesta quarta-feira (14), com títulos de curto e médio prazo registrando maiores juros compostos, enquanto os papéis de vencimento longo pagavam menos pelo dinheiro emprestado do governo brasileiro.
Todavia, o que mais chama a atenção para o que vem ocorrendo no mercado de renda fixa local é o fato de os investidores estarem rejeitando títulos indexados à inflação com vencimento curto nos leilões do Tesouro Nacional envolvendo grandes bancos e gestoras de recursos.
O analista Rafael Passos, da Ajax Asset, destaca que, no leilão realizado no último dia 13 de maio, apenas 60% da oferta total de Tesouro IPCA+ 2028 foi adquirida pelos investidores, com elevada dispersão nas taxas de retorno.
"As incertezas quanto à extensão do atual aperto da política monetária, em que a taxa Selic pode permanecer em 14,75% ao ano ou subir para 15% ao ano, provavelmente explicam essa maior disparidade nos indexados à inflação de curto prazo", explica Passos.
Já as taxas de retorno recuaram novamente no leilão do Tesouro Nacional para os vencimentos mais longos dos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA+2032 e 2045, uma indicação da forte disposição dos investidores em adquirir esses investimentos de renda fixa.
Entre as possibilidades hoje no Tesouro Direto, vemos que o Tesouro IPCA+ 2040 está muito perto de remunerar uma taxa inferior a IPCA+ 7% ao ano, enquanto o próprio Tesouro IPCA+ 2050 já está abaixo dessa barreira psicológica atrativa.
🔎 Acompanhe a seguir os preços e as rentabilidades dos títulos públicos no Tesouro Direto na tarde do dia 14 de maio de 2025:
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