Nova malha da Gol (GOLL4) terá quase 1 milhão de assentos para o exterior
No Brasil, a Gol planeja realizar 60 mil voos entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, com 11 milhões de assentos disponíveis.
A partir deste mês de agosto, a Gol (GOLL54) volta a ter voos diretos do Brasil para a Venezuela. A decisão de retomar a rota foi anunciada depois de quase 10 anos de paralisação do serviço.
Os voos serão realizados entre São Paulo e Caracas ao menos quatro vezes por semana. O percurso entre as duas capitais demora cerca de seis horas de viagem.
Para o serviço, a companhia aérea elegeu o avião Boeing 737 Max 8, com capacidade até 176 passageiros. Os viajantes poderão optar pelos serviços de Economia e Econômica Premium.
Um levantamento feito pela reportagem mostra que um voo de ida e volta de São Paulo a Caracas sai a partir de R$ 2,5 mil. O valor pode variar conforme o mês escolhido para a viagem.
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A retomada da rota é uma das apostas da Gol para ampliar sua conectividade na América do Sul. Desta forma, tanto a Venezuela quanto o Brasil se tornam um hub importante de conexão para outros países da região.
Além disso, busca servir também aos imigrantes venezuelanos que estão no Brasil e os turistas brasileiros com destino ao caribe. Com isso, diminui quase pela metade o custo que é viajar entre essas que são duas das maiores cidades do continente.
A decisão de deixar a rota São Paulo-Caracas foi tomada pela Gol no contexto de deterioração econômica e política do país vizinho. Com a restrição de obtenção de dólares, se tornou quase impraticável continuar com uma operação normal por lá, já que havia também limite para retirada de dólares do país.
Além da Gol, outras empresas estrangeiras que atuavam no país também foram impactadas. Hoje, algumas das maiores companhias aéreas do mundo já voltaram a voar para os aeroportos venezuelanos.
No Brasil, a Gol planeja realizar 60 mil voos entre dezembro de 2025 e fevereiro de 2026, com 11 milhões de assentos disponíveis.
A empresa também anunciou a conclusão do seu processo de restruturação financeira nos EUA.
Investidores já haviam embolsado ganhos de capital de quase +70% nos últimos 30 dias, se antecipando ao fato.
Após a saída do Chapter 11, a empresa projeta uma posição de liquidez sólida, em torno de US$ 900 milhões.
Empresa deve deixar o Chapter 11, nos EUA, em junho
O plano de reorganização judicial da companhia foi aprovado nesta terça-feira (20) por um tribunal de Nova York, nos EUA.
Financiamento deve cobrir os custos da recuperação judicial, além de garantir capital de juro para operações futuras.
A margem Ebitda recorrente foi de 27,3%, redução de 0,5 ponto porcentual em comparação com o período anterior.
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