Ibovespa fecha com alta de 0,40% puxado por BB (BBAS3) e Vale (VALE3)
A melhora no apetite por risco global também foi influenciada pela expectativa de corte nos juros nos Estados Unidos.
🚨 O Ibovespa (IBOV) iniciou a semana em clima mais otimista e fechou em alta de 0,40% nesta segunda-feira (4), aos 132.971,20 pontos, com apoio do Banco do Brasil (BBAS3), Vale (VALE3) e do bom humor nos mercados norte-americanos. Já o dólar à vista recuou 0,71%, encerrando o pregão cotado a R$ 5,5063.
A melhora no apetite por risco global foi influenciada pela expectativa de corte nos juros nos Estados Unidos, após a divulgação de dados mais fracos do mercado de trabalho na última sexta-feira (1º).
No radar doméstico, seguem as negociações comerciais entre Brasil e EUA, além da repercussão de dados econômicos locais e da agenda de balanços corporativos.
Mercado reage à recuperação de BBAS3 e VALE3
Após queda expressiva na última sexta-feira, os papéis do Banco do Brasil se destacaram na ponta positiva do índice, com alta de mais de 2% e forte volume negociado. A ação foi uma das mais negociadas do dia, após correção técnica.
Outro destaque foi Vale, que acompanhou a valorização do minério de ferro na Bolsa de Dalian, na China.
O contrato para setembro avançou 0,76%, cotado a 790,50 yuans (cerca de US$ 109,61 por tonelada), o que contribuiu para o bom desempenho do papel.
Em contrapartida, Petrobras (PETR4) recuou em linha com a queda do petróleo Brent, que caiu 1,30%, para US$ 68,76 o barril, pressionado por um aumento da produção pela Opep+.
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Destaques da sessão
A RD Saúde (RADL3) liderou os ganhos do dia, impulsionada pela expectativa de resultados positivos no 2T25 e o anúncio de novos genéricos do Ozempic a partir do segundo semestre de 2026;
Já a BRF (BRFS3) foi a maior queda do pregão, após o Cade reclassificar a fusão com a Marfrig (MRFG3) para rito ordinário, atendendo a um recurso da Minerva (BEEF3), citando preocupações com a concorrência no mercado de carne bovina in natura.
Dados econômicos e cenário político
Do lado doméstico, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que espera se reunir nesta semana com Scott Bessent, secretário do Tesouro dos EUA.
O objetivo é tratar de tarifas aplicadas a produtos brasileiros, tema que tem movimentado a agenda econômica entre os dois países.
“O anúncio da semana passada trouxe bastante tranquilidade para uma série de setores, mas há outros setores que estão aflitos com a manutenção de uma tarifa exorbitante de 50%”, disse Haddad.
No campo econômico, o Caged divulgou a criação de 166.621 vagas formais em junho, número abaixo do esperado pelo mercado e inferior ao registrado no mesmo período de 2023.
Já o Boletim Focus trouxe queda nas expectativas de inflação para 2025 e 2026, com o IPCA projetado em 5,07% e 4,43%, respectivamente.
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Wall Street em alta com expectativa de corte de juros
Nos Estados Unidos, os índices de ações fecharam em forte alta com a aposta crescente de que o Federal Reserve (Fed) pode iniciar a redução dos juros em setembro.
Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, 92,1% dos investidores já precificam um corte de 25 pontos-base na próxima reunião. Na sexta-feira, essa chance era de 80,3%.
Fechamento dos índices em NY:
- Dow Jones: +1,34%, aos 44.173,64 pontos;
- S&P 500: +1,47%, aos 6.329,94 pontos;
- Nasdaq: +1,95%, aos 21.053,58 pontos.
📊 Na Europa, o Stoxx 600 subiu 0,90%, enquanto os mercados asiáticos fecharam sem direção única, ainda refletindo as tarifas anunciadas por Donald Trump. O Nikkei caiu 1,25%, enquanto o Hang Seng avançou 0,92%.
BBAS3
Banco do BrasilR$ 21,49
-8,89 %
4,19 %
6.27%
9,60
0,68
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