GUAR3: Dona da Riachuelo pode disparar quase 50%? XP revela aposta ousada

🚨 A XP Investimentos revisou sua recomendação para as ações da Guararapes (GUAR3), controladora da Riachuelo, elevando a classificação para compra.

O preço-alvo projetado para o final de 2026 foi ajustado para R$ 14 por ação, o que representa um potencial de valorização de 49% em relação ao último fechamento.

Segundo os analistas liderados por Danniela Eiger, a companhia estruturou uma estratégia clara para sustentar a melhora dos resultados, baseada em ganhos de produtividade nas lojas e na otimização do mix de produtos.

Estratégia da Guararapes

O relatório da XP destaca alguns pontos-chave:

• Produtividade das lojas: reorganização da disposição de produtos e foco em categorias estratégicas;

• Margem bruta em expansão: maior verticalização industrial, redução de descontos e fortalecimento do mix de preços;

• Fábrica integrada: agilidade no atendimento a tendências de moda e flexibilidade para adaptar coleções a diferentes perfis regionais.

De acordo com a XP, esses fatores podem levar a Guararapes a conquistar a maior margem bruta do setor de vestuário entre os pares listados.

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Midway Mall pode destravar valor de curto prazo

Outro ponto mencionado é o Midway Mall, shopping em Natal (RN) com mais de 300 lojas em 65 mil m².

A XP avalia que a venda do ativo pode gerar caixa relevante, com valor estimado entre R$ 1,2 bilhão e R$ 1,6 bilhão (pós-impostos), o que representaria de 20% a 25% do valor de mercado atual da companhia.

Resultados em recuperação e ciclo positivo

A Guararapes já acumula seis trimestres consecutivos de melhora nos resultados, o que a XP considera apenas o início de um novo ciclo.

A diretoria tem reforçado o papel da verticalização como diferencial competitivo e segue com foco na otimização da estrutura de capital, incluindo gestão de passivos e desinvestimentos em ativos não essenciais.

📊 “Além da rentabilidade, a fábrica também possibilita uma cadeia de suprimentos mais ágil para responder às tendências de moda e demanda do consumidor; e maior flexibilidade para adaptar produtos a diferentes clusters de lojas”, destacou a XP em relatório.