GPA (PCAR3) estima arrecadação de R$ 500 mi com vendas de ativos nos próximos trimestres

Informação foi dada por Rafael Russowsky, diretor financeiro do GPA, em teleconferência com analistas

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Publicado em 31/10/2023 às 14:34h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 31/10/2023 às 14:34h Atualizado 3 meses atrás por Juliano Passaro
GPA: Fachada de loja do Pão de Açúcar (Shutterstock)
GPA: Fachada de loja do Pão de Açúcar (Shutterstock)

O GPA (PCAR3) estima uma arrecadação de aproximadamente R$ 500 milhões com a venda de ativos nos próximos trimestres. A informação foi dada por Rafael Russowsky, diretor financeiro do GPA, nesta terça-feira (31), em teleconferência com analistas.

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"Acho que temos algo em torno de R$ 500 milhões adicionais em ativos que temos para vender nos próximos trimestres. Os R$ 800 milhões do Exito mais algo perto R$ 500 mi para outros ativos que temos para monetizar", disse Russowsky.

O valor arrecadado nos próximos trimestres deve se somar aos quase R$ 800 milhões relativos a venda da participação de 13,31% na Almacenes Exito para o Grupo Calleja, neste mês.

Russowsky afirmou que a intenção do GPA "não é ficar sentado em cima de um caminhão de liquidez" e sim ter uma empresa com uma estrutura de capital mais confortável, diminuindo a dívida estrutural.
"Nossa intenção é começar já a reduzir a dívida estrutural da companhia, trazendo para patamares que nos deixam em um nível muito mais confortável em estrutura de capital", disse o diretor financeiro do GPA.
"A gente vende os ativos e vai pagando essas dívidas estruturais, especialmente as mais caras", complementou Russowsky.

Também durante a teleconferência, o CEO do GPA, Marcelo Pimentel, afirmou que o GPA já iniciou um projeto para diluir despesas, em 2024, à medida que a expansão vai diminuir a despesa. Além disso, o CEO destacou que as otimizações da empresa continuam a ser feitas para os próximos trimestres.

"Continuamos trabalhando muito forte na redução de estoque, porque isso libera capital para o negócio e torna o giro cada vez mais otimizado e tornamos isso positivo para o negócio, portanto trabalhamos focados com relação a despesa, negociações estruturais da nossa margem comercial e redução de quebra como pilares importantes que vão continuar nos ajudando tanto para este ano quanto para 2024 também", disse Pimentel.

O GPA divulgou seus resultados do terceiro trimestre na noite da última segunda-feira (30). A empresa teve prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão.