Azul (AZUL54) lança oferta de ações de R$ 7,4 bilhões; veja detalhes
Os recursos captados serão direcionados para fins corporativos gerais.
🚨 A possível fusão entre a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4), duas das maiores companhias aéreas do país, ganhou o apoio declarado do governo federal, representado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.
Se concretizada, a união criaria uma gigante do setor aéreo com cerca de 60% do mercado doméstico.
Essa concentração colocaria a nova empresa à frente da Latam, atualmente com 40% de participação no Brasil.
Para o governo, a medida é uma forma de evitar o colapso financeiro de ambas as companhias e garantir empregos, conectividade regional e menor custo de crédito.
“A prioridade do governo é preservar a aviação no Brasil, fortalecer o setor e, principalmente, garantir a geração de empregos e renda”, destacou o ministro Silvio Costa Filho.
Apesar das possíveis vantagens operacionais, a fusão também levanta preocupações sobre a concorrência.
Especialistas apontam que a concentração de mercado pode limitar a competição e, consequentemente, impactar os preços das passagens.
Jerome Cadier, presidente-executivo da Latam, afirmou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá impor "medidas de mitigação sérias" caso o acordo avance.
Gesner Oliveira, ex-presidente do Cade, reforça a cautela: “Precisamos de mais competição, não de menos. O consumidor pode ser o maior prejudicado.”
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Tanto Gol quanto Azul parecem confiantes em relação aos benefícios da fusão.
Segundo John Rodgerson, presidente-executivo da Azul, o foco é aumentar a capacidade operacional para atender à crescente demanda.
Ele acredita que uma maior oferta de voos pode ajudar a controlar os preços das passagens.
“O jeito de lidar com preço é por meio da capacidade. É preciso oferecer mais voos e atender mais regiões”, explicou Rodgerson.
O Cade já sinalizou que analisará minuciosamente as condições concorrenciais, assegurando que a operação, caso aprovada, não prejudique o consumidor.
O superintendente-geral do órgão, Alexandre Barreto de Souza, reforçou o compromisso de adotar todas as medidas necessárias para evitar impactos negativos.
Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem acompanhado de perto as negociações, manifestando apoio à fusão como forma de evitar a falência de uma das empresas e preservar a oferta de voos no país.
📊 A aviação na América Latina enfrenta dificuldades financeiras desde a pandemia, com muitas empresas sendo forçadas a reestruturar suas operações.
A Gol, por exemplo, está em recuperação judicial nos Estados Unidos, enquanto a Azul renegociou dívidas em troca de participação acionária.
Nesse contexto, a fusão surge como uma solução estratégica para superar os desafios econômicos do setor.
Os recursos captados serão direcionados para fins corporativos gerais.
Pela proposta, cada ação preferencial seria convertida em 75 ações ordinárias.
Conversão de dívidas em ações pressiona AZUL4 e amplia temor de diluição.
O CEO informou na entrevista uma expectativa de receita de R$ 20 bilhões para 2024.
O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,914,5 bilhão.
O tribunal também deu aval ao Backstop Commitment Agreement.
Segundo a empresa, o progresso está alinhado ao cronograma inicialmente proposto para a conclusão do processo.
O resultado operacional foi de R$ 376,7 milhões, com margem de 20,6%.
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