FIIs e BDRs entram no mercado a termo da B3: Veja opções disponíveis

A pedido de investidores, B3 disponibilizou contratos a termo para 10 FIIs e 10 BDRs.

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Publicado em 26/08/2024 às 16:59h - Atualizado 20 dias atrás Publicado em 26/08/2024 às 16:59h Atualizado 20 dias atrás por Marina Barbosa
Mercado a termo permite a compra e venda de ativos com pagamento futuro (Shutterstock)
Mercado a termo permite a compra e venda de ativos com pagamento futuro (Shutterstock)

Estruturado com o objetivo de permitir a compra e venda de ativos com pagamento futuro, o mercado a termo está crescendo na bolsa brasileira, com a inclusão de FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) e BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

📈 A B3 disponibiliza contratos a termo de FIIs e BDRs a partir desta segunda-feira (26). O objetivo é ampliar as possibilidades de negociação desses ativos, que têm atraído cada vez mais investidores no Brasil.

Neste primeiro momento, no entanto, apenas 10 FIIs e 10 BDRs não patrocinados poderão ser negociados na modalidade a termo. Na lista, FIIs de casas como BTG, Kinea e XP e BDRs de empresas como Nvidia (NVDC34), Tesla (TSLA34) e Nubank (ROXO34).

Veja os FIIs e BDRs incluídos no mercado a termo:

FIIs:

BDRs:

Demanda do mercado

Segundo a B3, a inclusão dos FIIs no mercado a termo atende a um pedido do mercado.

"O mercado de FIIs tem apresentado crescimento de volumes, novos investidores e a viabilização do termo vai impulsionar e sofisticar ainda mais as operações dos investidores", disse a superintendente de Produtos Listados da B3, Thalita Forne.

Da mesma forma, a B3 diz que a negociação a termo de BDRs oferece mais uma oportunidade de exposição a algumas das maiores empresas do mundo, contribuindo com a diversificação e a exposição internacional das carteiras de investimento.

Mercado a termo

O mercado a termo permite a compra de ativos com pagamento futuro, mediante as condições estipuladas entre comprador e vendedor.

🗓️ Ou seja, o comprador acerta quais ativos quer comprar, a quantidade e o preço com o vendedor, mas também a data de liquidação do contrato, em que fará o pagamento e receberá os ativos negociados a termo.

Com isso, o comprador se protege de variações do mercado e ainda pode ganhar com a alta do ativo. Já o vendedor, tem previsibilidade para os seus negócios e ganha os juros acertados no contrato, embutidos no preço de venda do ativo.

"Esse tipo de operação atende aos investidores que desejam, entre outros motivos, aproveitar oportunidades de mercado para suas carteiras, sem a necessidade de desembolso imediato dos recursos", lembrou a B3, que já permitia a negociação a termo de ações e Units.