Enquanto Petrobras não decide, Mubadala oferece refinaria para outros players

🛢 Se de um lado a Petrobras (PETR4) não trata o negócio com prioridade, o fundo Mubadala Capital já conversa com outros potenciais compradores para a Refinaria Mataripe, na Bahia. A estatal até assinou um memorando de entendimento para prosseguir com a recompra do local, mas ainda não há definição sobre a aquisição.
A Refinaria foi vendida pela Petrobras em 2021, por US$ 1,8 bilhão, à Acelen, que é uma subsidiária do Mubadala, o fundo soberano de Abu Dhabi. O problema agora é saber se a petroleira vai querer pagar o que os atuais donos consideram como o ideal, conforme fontes destacaram ao Valor.
Leonardo Yamamoto, diretor-executivo, destacou que, desde a aquisição já foram feitos mais de US$ 500 milhões em investimentos na refinaria, totalizando US$ 120 milhões apenas em 2024. Para o ano que vem, ainda não há definição sobre a cifra a ser apostada nessa planta com capacidade para produzir mais de 300 mil barris por dia.
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“Não precisamos vender o ativo e só vamos fazer se tivermos uma boa oferta”, disse Leonardo Yamamoto, diretor executivo do Mubadala no Brasil. A fala dele aconteceu durante um evento promovido pelo banco UBS, em São Paulo.
Para a empresa, o cenário perfeito seria vender a maior parte à Petrobras, mas continuar com uma fatia de pelo menos 20% do negócio. “Vejo valor em ter a Petrobras como sócio”, destacou Yamamoto.
No último mês de agosto, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, destacou que a recompra de Mataripe não é prioridade da sua gestão. “É um negócio proposto para a Petrobras como outro qualquer”, destacou ela. “Assim que tiver uma avaliação melhor, nós vamos poder responder [se vamos comprar a refinaria]”.
A decisão de venda vem no sentido de uma série de investimentos e desinvestimentos que o fundo árabe está conduzindo. O Porto Sudeste, no Rio de Janeiro, também está na lista de vendas da companhia.
O local movimenta até 25 milhões de minério de ferro por ano, mas tem capacidade para praticamente dobrar essa produção. Atualmente, são mais de US$ 6,1 bilhões de ativos sob gestão só no Brasil.

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