Empresa listada na B3 terá grupamento de ações ainda em 2025
Com ações ordinárias abaixo de R$ 1,00 cada, a Oi (OIBR3) precisa se sacudir.

🚨 A bolsa de valores brasileira voltou a puxar a orelha da Oi (OIBR3), cujas ações ordinárias estão sendo negociadas por centavos desde o dia 1º de abril de 2025, razão pela qual a empresa em situação de recuperação judicial precisou se explicar nesta sexta-feira (6).
Isso porque a B3 (B3SA3) proíbe que as companhias listadas de capital aberto sigam negociando indefinidamente com o preço de seus papéis inferior a R$ 1,00 cada, pelo fato de expor os acionistas a oscilações de percentuais em seu patrimônio consideráveis.
A data limite estipulada pela operadora da bolsa brasileira para que a Oi tome providências para readequar o preço de suas ações ordinárias acima de R$ 1,00 cada se encerra no dia 19 de novembro de 2025.
Dessa maneira, o CEO da Oi, Marcelo Milliet explicou, em comunicado, que a empresa discutirá em seu conselho de administração alternativas para reenquadrar-se nas regras da B3, podendo eventualmente realizar um novo processo de grupamento de ações ainda em 2025.
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O que acontece com OIBR3?
Só que, para tanto, a companhia precisará apresentar aos cotistas em assembleia uma proposta de grupamento com a proporção em que as novas ações estarão configuradas para superar o valor acima de R$ 1,00 por papel.
Atualmente, a Oi enfrenta o seu segundo processo de recuperação judicial em sua história, iniciado em fevereiro de 2024, com dívida avaliada em R$ 45 bilhões, buscando uma redução de 75% no saldo devedor com seus credores e uma diluição de 80% dos atuais acionistas.
📊 Segundo dados do Investidor10, se você tivesse investido R$ 1 mil em OIBR3 há dois anos, hoje você teria R$ 65,00, já considerando o reinvestimento dos dividendos (apesar da empresa não ter distribuído proventos no período). A simulação também aponta que o Ibovespa teria retornado R$ 1.187,80 nas mesmas condições.

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