Empresa listada na B3 pode saltar 40%, diz BBI

A expectativa é que a companhia registre R$ 5,2 bilhões no segundo trimestre; Para o ano, a estimativa é de R$ 21,4 bilhões.

Publicado em 18/06/2025 às 07:45h - Atualizado 19 horas atrás Publicado em 18/06/2025 às 07:45h Atualizado 19 horas atrás por Elanny Vlaxio

O banco ainda informou suas projeções para o GSF (Imagem: Shutterstock)

💰 Em relatório divulgado na última terça-feira (17), o Bradesco BBI revisou suas projeções para a Eletrobras (ELET3) e subiu o preço-alvo para R$ 65, com isso, a empresa listada na B3 pode saltar 40% em comparação aos níveis atuais. A recomendação ficou em outperform (desempenho superior). A revisão foi baseada nos seguintes motivos:

Informações macroeconômicas atualizadas;
Revisões nas premissas hidrológicas do setor;
A decisão definitiva da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) quanto ao reembolso da RBSE (Rede Básica Sistema Existente).

Além disso, o banco ainda informou suas projeções para o GSF (Generation Scaling Factor), que mede a proporção entre a energia efetivamente gerada e a garantia física do sistema hidrelétrico. Conforme os ajustes, a expectativa é de que a Eletrobras atue como vendedora líquida no mercado spot, com 2,2 GW médios no segundo trimestre, 1,1 GW no terceiro e 3,2 GW médios no quarto trimestre deste ano.

💸 De acordo com os analistas, a Eletrobras deve registrar um efeito negativo de aproximadamente R$ 200 milhões no segundo trimestre deste ano por conta da exposição ao mercado spot, montante inferior ao prejuízo previsto para o primeiro trimestre, estimado entre R$ 700 milhões e R$ 900 milhões.

Após os ajustes realizados, o Bradesco BBI atualizou suas projeções para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Eletrobras. A expectativa é que a companhia registre R$ 5,2 bilhões no segundo trimestre, R$ 5,3 bilhões no terceiro e R$ 5,9 bilhões no quarto trimestre. Para o ano, a estimativa é de R$ 21,4 bilhões.

💲Cabe lembrar que a empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 354 milhões no 1º trimestre de 2025, revertendo o lucro líquido de R$ 331 milhões registrado no mesmo período de 2024. Na época, o Ebitda somou R$ 4,318 bilhões, queda de 6,5% ante igual período de 2024. Já o Ebitda ajustado teve uma queda de 2,5% anualmente.