Em mais um recuo, Trump suspende tarifas sobre carnes, café e frutas
Ordem do presidente já vale desde a última quinta, dos documentos públicos.
A ordem executiva foi assinada na tarde de sexta (14) e impacta diretamente as exportações feitas pelo Brasil. O país não é o único a exportar açaí, por exemplo, mas responde por quase 90% do total da fruta amazônica que chega aos portos norte-americanos, além do café.
O texto da ordem diz que a decisão surgiu depois do país dar andamento às negociações com alguns dos países exportadores e também pela recomendação de autoridades. A demanda e o custo de alguns desses produtos também justificou o recuo de Trump.
A decisão tem valor imediato, já que atinge os produtos que saíram dos armazéns a partir das 00h do dia anterior. Isso vale para a tarifa básica de 10% aplicada sobre os produtos e não informações se inclui também os 40% adicionais aplicados especificamente aos produtos brasileiros.
Organizações que representam as empresas brasileiras comemoraram a decisão dizendo que ela ajuda no bom funcionamento do comércio entre os dois países.
"A medida reforça a confiança no diálogo técnico entre os dois países e reconhece a importância da carne do Brasil, marcada pela qualidade, pela regularidade e pela contribuição para a segurança alimentar mundial", disse a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec). "A redução tarifária devolve previsibilidade ao setor e cria condições mais adequadas para o bom funcionamento do comércio”.
O presidente Trump impôs uma série de tarifas como forma de proteger a economia norte-americana. No primeiro momento, ele disse que isso não impactaria nos preços internos dos produtos, mas, depois, viu que a situação era diferente.
Segundo informações do Bureau of Labor Statistics, departamento de estatísticas dos EUA, apenas o café sofreu um aumento de 40% nos supermercados dos Estados Unidos. Já a carne aumentou em cerca de 11%, além da banana que sofreu um acréscimo de quase 9% desde que o tarifaço foi anunciado.
A inflação já era uma das principais queixas dos estadunidenses, mas piorou ao longo do ano. O estopim para Trump foi a vitória acachapante que a oposição teve nas eleições estaduais, com destaque para a cidade de Nova Iorque, onde venceu o socialista democrata Zohran Mamdani.
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