Elon Musk: Veja o que diz carta aberta assinada por 50 pesquisadores do mundo

A carta foi assinada por pesquisadores de vários países como Reino Unido, Espanha e Itália.

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Publicado em 18/09/2024 às 15:46h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 18/09/2024 às 15:46h Atualizado 2 meses atrás por Elanny Vlaxio
Os signatários da carta criticam a falta de regulamentação global das Big Techs (Imagem: Shutterstock)
Os signatários da carta criticam a falta de regulamentação global das Big Techs (Imagem: Shutterstock)

Na última terça-feira (17), um grupo de mais de 50 intelectuais de países como Argentina, França, Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, Espanha, Suíça e Itália publicou uma carta aberta criticando as pressões exercidas por Elon Musk sobre o Brasil. Entre os nomes estão economistas francês como Gabriel Zucman, Julia Café e Thomas Piketty.

💌 A carta aberta, que conta com a participação de pesquisadores de destaque nas áreas de tecnologia, economia e Big Techs, faz um apelo à comunidade internacional para que apoie o Brasil. Os signatários defendem que a soberania digital é fundamental para a preservação da democracia e convidam a todos a se posicionarem contra as pressões de Elon Musk.

O que diz a carta?

Os signatários da carta criticam a falta de regulamentação global das Big Techs, que, segundo eles, operam como “governantes” em diversos países, incluindo o Brasil. Os intelectuais argumentam ainda que essa situação coloca em risco a soberania digital e a democracia, e defendem a necessidade de estabelecer regras claras para o funcionamento dessas empresas no ambiente digital.

🗣️ “A disputa do Brasil com Elon Musk é apenas o exemplo mais recente de um esforço mais amplo para restringir a capacidade de nações soberanas de definir uma agenda de desenvolvimento digital livre do controle de megacorporações sediadas nos EUA”, diz um trecho da carta.

O grupo alerta ainda que o posicionamento de Musk no Brasil envia "uma mensagem preocupante para o mundo: que países democráticos que buscam independência da dominação das big techs correm o risco de ter suas democracias perturbadas, com algumas big techs apoiando movimentos e partidos de extrema direita."

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