Dólar volta a subir, após 12 quedas seguidas
Ibovespa também fechou em alta nesta quarta-feira (5), com ajuda dos bancos.
O Ibovespa fechou em alta, mas o dólar também subiu nesta quarta-feira (5). Com isso, a moeda interrompeu uma sequência inédita de 12 baixas consecutivas contra o real.
💵 O dólar fechou em alta de 0,40%, aos R$ 5,79. A moeda não conseguiu garantir a 13ª alta seguida porque foi pressionada pela queda das commodities. Analistas também citaram um movimento de realização de lucros como uma possível explicação para a subida.
📈 Já o Ibovespa avançou 0,31%, depois de três quedas seguidas. Com isso, fechou aos 125.534 pontos.
Nesta quarta-feira (5), o mercado reagiu aos dados da produção industrial brasileira, que cresceu 3,1% em 2024, acima do esperado.
Além disso, os investidores seguem de olho na guerra comercial que pode ser deflagrada pelas tarifas prometidas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O Brasil, por sinal, vai retaliar quaisquer tarifas que venham a ser impostas pelo governo americano, segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
EUA
As bolsas dos Estados Unidos também fecharam em alta nesta quarta-feira (5), depois de oscilar bastante durante o dia, com o mercado de olho na temporada de balanços do quarto trimestre de 2024.
Veja o fechamento:
- Dow Jones: 0,71%;
- S&P 500: 0,39%;
- Nasdaq: 0,19%.
Altas
Os bancos e a Vale (VALE3) ajudaram a manter o Ibovespa no azul nesta quarta-feira (5).
O Santander (SANB11), por exemplo, saltou 6,20% após bater as expectativas dos analistas com um lucro de R$ 3,85 bilhões no quarto trimestre de 2024. Já a Vale ganhou 0,54%, mesmo com o minério de ferro em baixa.
Destaque também para a Embraer (EMBR3), que decolou 15,51% depois de receber a maior encomenda de jatos executivos da sua história: a empresa americana Flexjet encomendou 182 aeronaves para a empresa brasileira, em um contrato de até R$ 40,4 bilhões.
Veja outras altas do dia:
- Auren (AURE3): 2,96%;
- São Martinho (SMTO3): 2,65%;
- JBS (JBSS3): 2,27%.
Baixas
A Azul (AZUL4), por outro lado, derreteu 8,87% após anunciar um aumento de capital de até R$ 6,1 bilhões. A operação faz parte do processo de reestruturação financeira da aérea. Contudo, pode levar à diluição dos acionistas minoritários.
A Petrobras (PETR4) também fechou em queda, na esteira do recuo dos preços internacionais de petróleo. O baque foi de 0,73%, no caso das ações preferenciais.
Destaque ainda para a Raízen (RAIZ4), que afundou 7,65% e fechou na mínima histórica de R$ 1,69.
Veja outras baixas do dia:
- Oncoclínicas (ONCO3): -6,88%;
- CVC (CVCB3): -5,21%;
- Hapvida (HAPV3): -2,93%.
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