Dólar toca os R$ 5,83 à espera de anúncio de Trump

O Ibovespa, principal índice da B3, também subia aos 124 mil pontos.

Publicado em 10/02/2025 às 10:14h - Atualizado 7 dias atrás Publicado em 10/02/2025 às 10:14h Atualizado 7 dias atrás por Elanny Vlaxio

O Bitcoin (BTC) subia 0,65% (Imagem: Shutterstock)

💸 O dólar subiu 0,78% e tocou os R$ 5,83, às 10h12 (horário de Brasília) desta segunda-feira (10). Hoje, a moeda norte-americana reage ao Boletim Focus, divulgado mais cedo, e também aguarda ao anúncio de novas tarifas do presidente americano, Donald Trump (Partido Republicano).

No mesmo horário, o Ibovespa disparava 0,94% aos 124 mil pontos. O Ifix, principal índice de fundos imobiliários, subia 0,16% aos 3 mil pontos. Em relação às criptomoedas, o Bitcoin (BTC) subia 0,65% enquanto o Ethereum (ETH) recuava 0,73%.

Lá fora, as bolsas amanheceram no vermelho com:

Dow Jones (0,99%);
S&P500 (0,95%);
Nasdaq (1,36%).

Veja também as altas do Ibovespa

GGBR4: 3,65% a R$ 17,31;
SMTO3: 3,03% a R$ 23,09;
BRKM5: 2,96% a R$ 13,55;

E as baixas

CSNA3: 2,01% a R$ 8,76;
BPAC11: 1,03% a R$ 31,79;
BEEF3: 0,23% a R$ 4,43.

O que movimenta o mercado nesta 2ª

Do lado de cá, a movimentação fica por conta do Boletim Focus desta segunda-feira (10), economistas elevaram suas projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 2025, marcando o décimo sétimo aumento consecutivo. A projeção saiu de 5,51% para 5,58%.

🤑 Inalterada em relação às semanas anteriores, a projeção para a Selic, taxa básica de juros, segue em 15% para 2025. A estimativa para 2026 também se mantém estável em 12,50%, apesar do aumento nas últimas semanas. Houve, no entanto, uma revisão na previsão para 2027, com a Selic subindo de 10,38% para 10,50% após estabilidade na semana anterior.

Já lá fora, Trump deve anunciar tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio. Em 2024, o Brasil foi o 2º maior fornecedor de aço para Estados Unidos, em volume, segundo dados do Departamento de Comércio americano, atrás de Canadá e México.

🗣️ Trump, em seu primeiro mandato, instituiu tarifas de 25% para as importações de aço e 10% para as de alumínio. O Instituto Aço Brasil, na época, que representa as siderúrgicas do Brasil, afirmou que a medida acarretaria no fechamento de fornos e demissões.