Dezenas de países interrompem envios para EUA após fim da isenção para pequenas mercadorias
Mercadorias oriundas do Brasil terão que arcar com taxa de 50% sobre o valor do pedido

Mais de 20 países interromperam o envio de produtos para os Estados Unidos após o governo de Donald Trump acabar com a isenção para pequenas mercadorias. Desde a última sexta (29), o país vai acabar com a política de imposto de importação zero para encomendas abaixo de US$ 800 dólares.
A decisão pela mudança foi publicada pelo governo de Donald Trump, que acabou com uma política em vigor desde 1938. Os países mais afetados com a mudança são os europeus, além da Austrália e do Japão.
A decisão de paralisar os envios foi tomada em conjunto por países-membros da União Postal Universal, parte das Nações Unidas. "Eles suspenderam seus serviços postais de saída para os EUA, citando incertezas relacionadas especificamente aos serviços de trânsito", diz trecho de comunicado divulgado pela agência postal.
Uma das empresas que estão na lista de paralisação é a DHL, holandesa e uma das mais conhecidas do mundo neste setor. A empresa manteve alguns tipos de envios para os EUA, mas destacou que os serviços passarão a ter custos adicionais.
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"As principais questões permanecem sem solução, em particular, sobre como e quem cobrará taxas alfandegárias no futuro, quais dados adicionais serão necessários e como a transmissão de dados para a Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) ocorrerá”, comentou a marca, por meio de nota à imprensa.
A decisão do governo dos EUA mantém a isenção para documentos e itens com valor máximo de US$ 100 classificados na categoria de presentes. Neste caso, os produtos não serão tributados previamente, como pede a medida assinada por Trump.
Os produtos que passarão deste setor terão que pagar uma alíquota equivalente a tarifa adicional imposta pelo país para os seus parceiros comerciais. Isto é, 15% para países da União Europeia e 50% para produtos oriundos do Brasil.
Por meio de nota, a UPU afirmou que enviou uma carta ao Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, expressando preocupação com as interrupções operacionais. Também garantiu estar "trabalhando com as autoridades americanas relevantes para garantir que as informações sobre os requisitos operacionais das medidas sejam comunicadas de forma eficaz aos outros países-membros".

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