De olho no Brasil, Moody’s diz que “alta do PIB não é suficiente para melhora fiscal”
Segundo Maziad, é essencial que o governo também adote medidas no lado das despesas.
📊 A vice-presidente e analista sênior da agência de classificação de risco Moody’s, Samar Maziad, destacou nesta quarta-feira (7) que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, projetado para 2% a 2,5%, não será suficiente para promover a consolidação fiscal do país.
Segundo Maziad, é essencial que o governo também adote medidas no lado das despesas.
Principais Pontos da Avaliação
- Crescimento do PIB: Projeção de 2% a 2,5% de alta do PIB facilita, mas não é suficiente para a consolidação fiscal.
- Medidas Fiscais: Necessidade de ajustes no lado dos gastos para melhorar a performance fiscal.
- Perspectivas para 2025: Expectativa de mais medidas fiscais necessárias para manter a consolidação.
- Rating de Crédito: Moody’s manteve o rating do Brasil em Ba2, mas alterou a perspectiva de "estável" para "positiva".
- Anúncios Futuros: Possíveis mudanças no rating podem ser anunciadas após 12 meses.
- Impactos da Volatilidade Global: Maziad minimizou impactos da volatilidade global no rating soberano do Brasil.
- Banco Central do Brasil: Mudança de comando esperada em 2025, mas a agência acredita na continuidade da meta de inflação.
Em maio deste ano, a Moody’s anunciou a manutenção do rating de crédito do Brasil em Ba2, com a perspectiva alterada de “estável” para “positiva”.
Isso mantém o país na categoria de grau especulativo, indicando um risco maior para os investidores.
Ajustes Fiscais Necessários
🗣️ Maziad enfatizou a necessidade de uma "melhoria na performance fiscal" do Brasil, que inclui o atingimento das metas fiscais e uma melhor composição dos gastos.
Ela também comentou sobre o impacto das condições globais e a transição no comando do Banco Central do Brasil, que deve ocorrer em 2025, após a saída de Roberto Campos Neto.
A Moody’s acredita que o Banco Central continuará perseguindo suas metas de inflação, apesar da mudança de liderança.
As declarações de Maziad refletem uma visão cautelosa e a necessidade de ações concretas por parte do governo brasileiro para assegurar uma consolidação fiscal efetiva.
O mercado financeiro deve acompanhar de perto as próximas medidas e anúncios que podem influenciar a avaliação do rating do país.
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