Conheça 12 opções de títulos privados que pagam mais que o Tesouro IPCA+ em outubro

Segundo especialistas, os títulos privados indexados à inflação se destacam por sua rentabilidade superior aos títulos públicos.

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Publicado em 08/10/2024 às 10:09h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 08/10/2024 às 10:09h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
Além da isenção fiscal, o mercado de crédito privado oferece uma diversidade de emissões (Imagem: Shutterstock)
Além da isenção fiscal, o mercado de crédito privado oferece uma diversidade de emissões (Imagem: Shutterstock)

💲 Com a projeção de que a taxa Selic termine 2024 em 11,75%, os investidores que buscam estabilidade e rendimentos atrativos devem aproveitar as oportunidades no mercado de renda fixa.

Segundo especialistas, os títulos privados indexados à inflação, como debêntures incentivadas, CRIs e CRAs, se destacam por sua rentabilidade superior aos títulos públicos, especialmente devido à isenção de Imposto de Renda.

De acordo com o relatório da XP Investimentos para outubro, ativos de crédito privado oferecem retornos competitivos, particularmente em cenários de inflação em alta.

As analistas Camilla Dolle e Mayara Rodrigues recomendam que os investidores mantenham uma parcela significativa de suas carteiras em papéis atrelados ao IPCA, destacando a importância de papéis pós-fixados para capturar o cenário de curto prazo.

Embora os títulos públicos, como o Tesouro IPCA+ 2035, sejam referência, o relatório do Itaú BBA observa que o crédito privado isento de IR oferece um prêmio de até 0,65 ponto percentual sobre os títulos do governo, com vantagem líquida de até 2,34 pontos percentuais após descontado o imposto nos títulos públicos.

Entre as principais recomendações do mês estão papéis de empresas como Atacadão (CRFB3) e Jalles Machado (JALL3), com dois títulos diferentes cada, além de debêntures de empresas de energia como Energisa (ENGI11) e Taesa (TAEE11). Confira as opções para outubro:

Nome e códigoAtivoTaxaVencimento
Energisa (SAELA3)

Debênture

IPCA + 6,30%15/04/2031
Jalles Machado (JALL24) DebêntureIPCA + 6,10%17/10/2033
Eneva (ENEVA0) DebêntureIPCA + 6,40%15/04/2034
Vamos (24I01531624) CDCAIPCA + 7,45%15/09/2031
Atacadão (CRA022008SZ) CRAIPCA + 6,80%16/08/2027
Atacadão (CRA02300W3Q) CRAIPCA + 6,90%15/01/2031
Rota das Bandeiras (CBAN72) DebêntureIPCA + 7,00%15/07/2034
BRF (CRA0240066K) CRAIPCA + 6,90%15/06/2034
Taesa (TAEEC4)

Debênture

IPCA + 6,70%15/09/2038
Cteep (TRPLA4) DebêntureIPCA + 6,26%15/10/2033
Jalles Machado (JALL15) DebêntureIPCA + 6,60%15/05/2034
Rumo (RUMOB7) DebêntureIPCA + 6,18%15/05/2033

Fonte: BB-BI, XP e Itaú BBA, 08/10/2024.

Esses títulos se tornam uma alternativa interessante para quem busca rentabilidade superior com menor impacto tributário, especialmente em tempos de juros elevados.

Ao investir nesses papéis, o investidor pode capturar uma remuneração robusta sem se preocupar com o Imposto de Renda que incide sobre os títulos do Tesouro.

Vale a pena investir em Títulos Privados?

📈 Além da isenção fiscal, o mercado de crédito privado oferece uma diversidade de emissões, permitindo ao investidor escolher ativos que se adequem melhor ao seu perfil de risco e estratégia de investimento.

No entanto, é essencial avaliar com cuidado a solidez das empresas emissoras, já que o risco de crédito é um fator a ser considerado.

Em um cenário de inflação resiliente, títulos como debêntures incentivadas e CRAs ganham destaque, com prêmios acima dos títulos públicos, proporcionando retornos líquidos consideravelmente maiores.