Santander (SANB11) levanta R$ 2,363 bilhões em emissão de letras financeiras
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
No mês passado, o governo federal liberou uma nova modalidade de concessão de crédito em todo o país. O consignado privado é um produto financeiro que poderá ser oferecido a qualquer trabalhador com carteira assinada, nos moldes de como acontece com os funcionários públicos e beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social).
💸 A expectativa é que o consignado privado alcance um universo de 42 milhões que poderão solicitar empréstimos com desconto das mensalidades direto na folha de pagamento. O mercado financeiro deve, portanto, ganhar um potencial de R$ 80 bilhões em oferta adicional, conforme análise das instituições financeiras.
Para viabilizar essa concessão, o governo planeja criar uma plataforma que integre a oferta destes produtos em todo o país. Se confirmado, a oferta pode ser ainda maior, de R$ 120 bilhões.
Nos planos do Executivo, os pagamentos serão feitos via e-Social que é um sistema que mantém informações relativas ao trabalhador. Desta forma, os bancos poderão se conectar ao software e, assim, depois de assinado o contrato de consignado, descontar as parcelas mensais.
O grande diferencial desta modalidade é que a taxa de juros deve ser menor que as vistas atualmente, considerando que o salário do trabalhador serve como uma espécie de garantia. Ao conceder os empréstimos, os bancos poderão definir as taxas conforme o perfil do solicitante, mas o trabalhador também terá a liberdade de avaliar qual tem a melhor oferta.
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🏦 Ainda não há uma data oficial para que o consignado privado comece a rodar, mas os bancos estão ansiosos pelo produto. O CEO do Santander destacou que, futuramente, o serviço será considerado como ‘pix’, que remodelou o setor de pagamentos no Brasil.
O executivo participou de reunião recente com o presidente Lula e o novo sistema foi um dos temas centrais do encontro. Hoje, o banco espanhol tem cerca de 30% do mercado de consignados intermediados pelas empresas contratantes.
"Nós e outro player temos dois terços do mercado, dada nossa forte presença em folha de pagamento. É um negócio pequeno, mas tem potencial enorme. Esperamos algo de quatro a cinco vezes maior do que o tamanho atual", destacou o executivo.
O banco apresentou seu balanço do quarto trimestre de 2024 nesta quarta-feira (5), reportando um lucro de R$ 3,9 bilhões. No acumulado do ano passado, o lucro foi de R$ 13,8 bilhões, um avanço de 48% em relação ao resultado de 2023.
Os títulos têm vencimento de 10 anos e preveem recompra a partir de 2030.
Itaú, Bradesco, Allos e Santander distribuem bilhões em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas na primeira semana de novembro.
O resultado do banco cresceu mais de 9% em um ano e garantiu um ROE de 17,5% no trimestre.
De acordo com a Bloomberg, o Santander deve registrar lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no 3T25, alta de 3% frente ao 3T24.
Uma small cap também aprovou o pagamento de Juros sobre o Capital Próprio.
O provento corresponde a um valor bruto de R$ 0,53 por Unit e será pago ainda em 2025.
Banco vai recomprar até 37,4 milhões de Units ou ADRs nos próximos 18 meses.
ETF listado nos EUA, mas que investe em uma cesta diversificada de empresas espanholas, dispara quase +60% em dólares.
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