Cessar-fogo permanente: Hamas confirma acordo e declara fim da guerra com Israel
EUA e aliados árabes intermediaram o pacto; Israel deve anunciar sua adesão nas próximas horas.

Na noite desta quinta-feira (9), pelo horário local, o Hamas declarou o fim da guerra contra Israel. O grupo radical iniciou um cessar-fogo permanente na região, conforme pronunciamento televisivo feito aos palestinos.
"Hoje, anunciamos que chegamos a um acordo para pôr fim à guerra e à agressão contra nosso povo e iniciar a implementação de um cessar-fogo permanente, a retirada das forças de ocupação e a entrada de ajuda humanitária", disse Khalil al-Hayya, chefe do Hamas.
Segundo ele, os Estados Unidos teriam dado garantias de que Israel também cessaria os ataques, em um acordo mediado por outros países árabes. Além disso, os dois lados acordaram a abertura de uma passagem no sul de Gaza, que será usada para a circulação entre os dois territórios.
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"Enviamos uma resposta que atende aos interesses e direitos do nosso povo e inclui nossa visão para acabar com a guerra", continuou o líder. "O povo da Faixa de Gaza travou uma guerra como nenhuma outra que o mundo já viu, confrontando a tirania do inimigo, a brutalidade de seu exército e seus massacres", acrescentou.
Os ministros do governo de Israel estão reunidos para também emitir um comunicado sobre o cessar-fogo. A expectativa é que, do lado de Tel Aviv, até amanhã, os ataques sejam totalmente paralisados.
A guerra entre Israel e Hamas teve início em outubro de 2023, quando o grupo armado atacou o território vizinho durante um festival de música. No total, mais de 60 mil pessoas já morreram como vítimas do confronto, sendo a maioria delas palestinas.
Governo brasileira comemora
Por meio de nota divulgado no fim da tarde, o Itamaraty comemorou o acordo no Oriente Médio. O governo brasileiro também destacou a atuação dos EUA nas negociações junto do Catar, Egito e Turquia.
"O acordo, caso venha a ser efetivamente implementado, deverá interromper os ataques israelenses contra Gaza, os quais provocaram mais de 67 mil mortes - com grande número de mulheres e crianças entre as vítimas -, o deslocamento forçado de quase dois milhões de moradores e devastação sem precedentes, com a destruição de grande parte da infraestrutura civil do território", diz a nota.
"Deverá, ademais, garantir a libertação de todos os reféns remanescentes, em troca de prisioneiros palestinos, a entrada desimpedida de ajuda humanitária, e a retirada das tropas israelenses até linha acordada entre as partes, além de criar as condições para a imediata reconstrução de Gaza, com apoio da comunidade internacional", prossegue.

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