CEO da Azul (AZUL4) provoca Gol (GOLL4) e diz que fusão é a única saída para aéreas problemáticas

Em uma entrevista em Nova York, Rodgerson discutiu como as aquisições poderiam beneficiar o setor.

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Publicado em 16/05/2024 às 18:01h - Atualizado 1 mês atrás Publicado em 16/05/2024 às 18:01h Atualizado 1 mês atrás por Matheus Rodrigues
A Azul está explorando uma possível fusão com a Gol (GOLL4).
A Azul está explorando uma possível fusão com a Gol (GOLL4).

🗣️ O CEO da Azul (AZUL4), John Peter Rodgerson, vê a fusão de negócios como uma estratégia crucial para enfrentar as dificuldades das companhias aéreas na América Latina, incluindo a própria Azul.

Em uma entrevista em Nova York, Rodgerson discutiu como as aquisições poderiam beneficiar o setor, reduzindo o custo de capital e melhorando os serviços oferecidos aos clientes.

Ele mencionou que a Azul está explorando uma possível fusão com a Gol (GOLL4) apesar de não entrar em detalhes sobre os processos de fusões e aquisições atualmente em andamento.

As dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas latino-americanas foram exacerbadas pela pandemia, com várias delas, incluindo Avianca, Latam Airlines e Grupo Aeromexico, tendo que recorrer à proteção contra falência.

No Brasil, a Gol também entrou com pedido de proteção contra credores no início deste ano.

Rodgerson também mencionou reuniões com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, para discutir o uso de fundos públicos como garantia para empréstimos, visando proporcionar algum alívio para o setor.

Ele expressou otimismo quanto à compreensão do governo sobre a importância de apoiar as companhias aéreas e a expectativa de que uma solução seja encontrada nos próximos meses.

✈️ Apesar dos desafios atuais, incluindo a depreciação da moeda, aumento nos custos de combustíveis e os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul — onde a Azul tem uma grande parte de sua rede operacional comprometida —, Rodgerson reafirmou a previsão de Ebitda da empresa para 2024.

A Azul espera um aumento de 25% no ebitda, alcançando cerca de R$ 6,5 bilhões, e uma redução na dívida líquida para aproximadamente 3 vezes o Ebitda, comparado aos atuais 3,7 vezes.

O CEO destacou ainda que a Azul planeja pagar um título de US$ 68 milhões que vence no final do ano com recursos em caixa, refletindo a capacidade da empresa de gerir suas obrigações financeiras.

Rodgerson concluiu mencionando que, apesar do aumento das dívidas, a Azul agora é uma companhia aérea muito maior em termos de receita do que antes da pandemia, evidenciando seu crescimento e resiliência no contexto desafiador atual.

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