Carrefour Brasil dá adeus à Bolsa: veja o que motivou a saída após anos de perdas
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
O Carrefour Brasil (CRFB3) segue em busca de um parceiro estratégico para a venda de uma participação minoritária em sua área de propriedades, que inclui áreas livres dos hipermercados Carrefour e do Atacadão, galerias de lojas anexas e espaços de estacionamento. A informação foi confirmada pelo CEO da companhia, Stéphane Maquaire, em teleconferência com analistas feita nesta terça-feira (23).
💸 Aproximadamente 200 imóveis estão potencialmente envolvidos nessa operação, que está em fase de negociação com fundos e construtoras interessadas. O plano foi anunciado em 2022 e, até agora, não houve divulgação de progressos significativos.
O Carrefour anunciou ainda seus planos de converter 40 hipermercados em lojas Atacadão e Sam’s Club até 2026. Quanto à expansão, estão previstas a abertura de 20 novas unidades do Atacadão, além de entre 7 e 9 novas lojas Sam’s Club em 2024.
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🗣️ A companhia também afirmou que não houve atividades comerciais "diferenciadas" que pudessem justificar o aumento nas vendas das mesmas lojas do Atacadão. O CEO mencionou o alto número de endividados no país, estimado em 77 milhões, sugerindo que isso poderia explicar a preferência por canais com preços mais acessíveis, como o atacarejo.
Os analistas questionaram o vice-presidente de finanças, Eric Alencar, sobre o impacto de um menor pagamento de impostos no desempenho de vendas e como isso contribuiu para melhorar a venda líquida. As vendas brutas são ajustadas pelos impostos incidentes sobre as vendas, principalmente PIS/COFINS e ICMS, resultando na venda líquida.
💭 Além disso, o CEO mencionou que no processo de integração com os ativos do Big, adquiridos em 2021, ainda falta converter 25% das lojas em Atacadão, que representa uma parte crucial do plano. Até o momento, 75% das lojas foram convertidas, e ainda há progresso a ser feito na integração dos sistemas de tecnologia da informação com o Big.
Após uma passagem de oito anos, a companhia se despediu com uma perda de 44% em valor de mercado.
A decisão foi aprovada em assembleia geral ordinária que aconteceu em abril.
Investidores receberão quase R$ 5 por ação na carteira
Os acionistas que decidiram manter BDRs da matriz francesa do grupo devem receber provento.
Os resultados marcam o último balanço da empresa antes da deslistagem da B3, aprovada recentemente pelo controlador.
A data de pagamento ainda não foi definida pela empresa.
59% dos acionistas decidiram pelo fechamento de capital e devem receber R$ 8,50 por ação
A acionista possuía 4,906% do capital da empresa.
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