Camil (CAML3) dá salto internacional e adquire ativos no Paraguai
A aquisição foi concretizada por meio da empresa paraguaia Q2PY.

🤑 A Camil Alimentos (CAML3) informou que finalizou, nesta terça-feira (19), a compra total da RICE (Rice Paraguay) e, de forma indireta, de 80% da Villa Oliva. Essa aquisição demonstrou o compromisso da empresa em expandir suas operações para além das fronteiras brasileiras, diz o comunicado.
A aquisição foi concretizada por meio da empresa paraguaia Q2PY, controlada pelo atual CEO e principal acionista da Camil, Luciano Quartiero. Além disso, também foi celebrado um acordo para vender à Camilatam, subsidiária da Camil, a totalidade das ações da Villa Oliva por um valor ajustado de US$ 33 milhões, considerando os ativos e passivos operacionais líquidos da empresa.
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🤝 A finalização da transação, no entanto, está sujeita ao cumprimento de determinadas condições precedentes, entre as quais se destaca a reestruturação societária da Villa Oliva. Essa reestruturação envolve a transferência de um significativo patrimônio da empresa, incluindo 18 mil hectares de terras e sistemas de irrigação, para a empresa paraguaia Q2PY.
Após a transferência dos ativos para a Q2PY, a Villa Oliva passará a arrendar as terras e os sistemas de irrigação por um período inicial de cinco anos, com possibilidade de renovação por igual período.
Ao final do processo, a Q2PY manterá o controle da Rice Paraguay e a propriedade dos imóveis rurais, enquanto a Camilatam assumirá a gestão da Villa Oliva, tornando-se responsável pelos ativos industriais, equipamentos agrícolas e demais recursos necessários para a operação da empresa.
Como a empresa se saiu no último trimestre?
Apesar de ainda não ter divulgado seus números do 3º trimestre deste ano, vale lembrar que, a empresa viu seu lucro crescer 153,4%, para R$ 118,8 milhões no 2º trimestre de 2024.
💰 A companhia registrou um resultado líquido recorde de R$ 3,262 bilhões, representando um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Ebitda, por sua vez, apresentou um avanço ainda mais expressivo de 35,4%, atingindo R$ 288 milhões no período.
No segmento de alto giro, caracterizado por produtos como arroz, feijão e outros grãos, observou-se um aumento de 5,5% no volume comercializado, alcançando 357,6 mil toneladas. Esse crescimento pode ser atribuído ao maior volume de compras de grãos por parte dos varejistas no período analisado.
"Esse resultado foi impulsionado pelo descasamento da colheita de arroz esse ano, alocando uma maior sazonalidade usualmente concentrada no primeiro trimestre de 2024 para o segundo trimestre desse exercício", destacou a empresa em comunicado.

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