BRB (BSLI4): Fitch alerta para "risco de falha" após caso Master
A Fitch rebaixou os ratings do Banco de Brasília, devido aos riscos deflagrados pelo caso Master.
O BRB (BSLI4) busca um parecer externo independente (fairness opinion) sobre a compra do Banco Master.
Em comunicado enviado nessa segunda-feira (19) à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), o BRB disse que "está conduzindo um processo preliminar de levantamento de cotações com empresas especializadas nesse tipo de avaliação".
A instituição ainda sugeriu que o serviço não deve custar R$ 17,1 milhões, como publicou o "Valor Econômico".
🏦 O BRB disse que "não recebeu propostas nos valores mencionados" na reportagem. Além disso, ressaltou que ainda não concluiu o processo de seleção ou firmou qualquer contrato.
Segundo o "Valor Econômico", o BRB teria tido dificuldades para contratar o serviço de outros bancos, que costumam cobrar US$ 500 mil por esse tipo de parecer. Ou seja, cerca de R$ 2,8 milhões na cotação atual.
Por isso, a tendência era de que a instituição recorresse a uma firma de auditoria para obter a avaliação, o que poderia encarecer o serviço.
O entendimento é de que a "fairness opinion" seria necessária para a compra do Banco Master já que a operação é complexa e o BRB é um banco público.
Leia também: BBAS3 desbanca BBDC3 e lidera ranking de dividend yield, veja
O BRB anunciou no final de fevereiro um acordo para a compra de 58% do capital social do Banco Master.
💲 O negócio é avaliado em cerca de R$ 2 bilhões e, de acordo com o BRB, está em linha com "sua estratégia de expansão e fortalecimento de sua posição no mercado financeiro".
A avaliação do Banco de Brasília é de que o Banco Master agrega expertise em cartão de crédito consignado, câmbio, mercado de capitais e atacado ao seu negócio.
Já o Will Bank, banco digital do Grupo Master, poderia contribuir com a sua presenta digital, viabilizando um atendimento mais ágil e eficiente, sobretudo do público de baixa renda.
A operação, no entanto, foi recebida com cautela pelo mercado financeiro, mas também por acionistas minoritários, políticos e promotores do Distrito Federal. Isso porque o Master vinha executando uma política agressiva de captação de crédito nos últimos meses, a ponto de já deter uma das maiores carteiras de passivos do país.
Deputados e promotores ainda questionaram o processo de aprovação do negócio. E o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios chegou a pedir que a Justiça barrasse a compra. No entanto, ao final, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal permitiu a continuidade do processo.
A compra do Banco Master pelo BRB, contudo, ainda depende da aprovação do BC (Banco Central) e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A Fitch rebaixou os ratings do Banco de Brasília, devido aos riscos deflagrados pelo caso Master.
O BRB chegou a investir mais de R$ 12 bilhões no Master, em operações com indícios de fraude.
O governador do DF indicou dois nomes diferentes para a presidência do BRB após a operação.
O BRB foi alvo da operação da PF que levou à prisão do presidente do Banco Master.
Estatal está no olho do furacão diante de fraude bilionária junto ao Banco Master, apontada pela Polícia Federal.
Investigação cita falsificações “grosseiras” em contratos, enquanto a Fictor recua após a intervenção do BC.
Este é um desdobramento da operação da PF que levou à prisão do presidente do Banco Master.
Investidor10 aponta o quanto os investimentos isentos pagam em tempos de taxa Selic a 15% ao ano.
Cadastro
Já tem uma conta? Entrar
Cadastro
Cadastre-se grátis para continuar acessando o Investidor10.
Já tem uma conta? Entrar
Olá! Você pode nos ajudar respondendo apenas 2 perguntinhas?
Oba! Que ótimo saber que você curte nosso trabalho!
Já que você é um investidor Buy And Hold e adora nossa plataforma, gostaria de te apresentar uma solução que vai turbinar o retorno de seus investimentos! Topa?