Braskem (BRKM5) esclarece notícia sobre costura de acordo entre credores, confira

A publicação abordava as dificuldades enfrentadas pela Novonor.

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Publicado em 18/09/2024 às 09:36h - Atualizado 19 horas atrás Publicado em 18/09/2024 às 09:36h Atualizado 19 horas atrás por Elanny Vlaxio
A empresa negou qualquer envolvimento nas negociações mencionadas (Imagem: Shutterstock)
A empresa negou qualquer envolvimento nas negociações mencionadas (Imagem: Shutterstock)

A Braskem (BRKM5) divulgou um comunicado ao mercado em resposta a um ofício da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). A CVM solicitou esclarecimentos sobre uma matéria publicada no portal "InfoMoney". A publicação abordava as dificuldades enfrentadas pela Novonor (antiga Odebrecht) na venda de sua participação na petroquímica.

🗣️ A matéria que se baseava em informações do colunista Lauro Jardim do jornal "O Globo", indicava que os credores da Novonor (ex-Odebrecht) haviam iniciado discussões para encontrar uma nova solução para a venda de sua participação na petroquímica. Para auxiliar nessas negociações, os credores contavam com o apoio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do BTG Pactual (BPAC11) como intermediário.

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Ainda de acordo com a reportagem, os bancos credores da Novonor, como Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), BTG Pactual, Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11), estão estudando uma nova forma de resolver a questão da venda da participação da Novonor na Braskem. A ideia seria criar um fundo de investimento onde os créditos que esses bancos possuem sobre a Novonor seriam convertidos em ações da petroquímica.

🗣️ A nova estrutura societária da Braskem, segundo a publicação, prevê que bancos como Bradesco, Banco do Brasil e Petrobras (PETR4) passem a ter o controle da empresa. A participação da Novonor seria significativamente reduzida, ficando abaixo de 5%. Embora Bradesco e Banco do Brasil tenham demonstrado interesse nessa transação, o Itaú se mostrou mais reservado, possivelmente devido aos incidentes ocorridos em Maceió.

O que diz a Braskem?

A Braskem negou qualquer envolvimento nas negociações mencionadas na reportagem. A empresa ressaltou que não possui autorização para negociar em nome dos acionistas e que as informações divulgadas na matéria são desconhecidas por ela. A companhia também questionou a Novonor e a Petrobras, a primeira disse que, até o momento, não houve evolução material nas discussões e, a segunda afirmou que, não tem conhecimento de qualquer fato relevante que precise ser divulgado ao mercado financeiro.

💬 "A este respeito, a Braskem reforça que não conduz eventuais negociações dos acionistas signatários do Acordo de Acionistas da Companhia (“Acionistas”) sobre as suas participações acionárias e esclarece que não tem conhecimento das informações contidas em tal notícia, motivo pelo qual questionou os Acionistas", disse a empresa em comunicado.

Ao final da sua comunicação, a Braskem informou estar à disposição para fornecer quaisquer esclarecimentos adicionais que a Comissão de Valores Mobiliários ou o mercado possam solicitar. A empresa reforçou seu compromisso com a transparência e a conformidade com todas as regulamentações do mercado financeiro.

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