Banco do Brasil (BBAS3) chama atenção dos gringos com desconto e aposta no agro
Atualmente, o banco negocia com um desconto relevante, o que levanta a discussão sobre se o mercado estaria exagerando nos riscos.
💲 O Banco do Brasil (BBAS3) voltou ao radar dos investidores após a revisão de projeções pelo Bank of America (BofA).
Com um novo preço-alvo de R$ 31, ante os R$ 29 anteriores, a recomendação permaneceu neutra, sugerindo um potencial de valorização de 10% para as ações do banco estatal.
Um dos pontos destacados pelo BofA foi o dividend yield projetado para 2025, estimado em 9%.
Além disso, a expectativa de lucro líquido foi ajustada para R$ 39 bilhões, dentro da faixa indicativa (guidance) de R$ 37 bilhões a R$ 41 bilhões fornecida pelo próprio banco.
O novo valor representa um crescimento de 3% nos lucros para 2025, abaixo da estimativa anterior de 7% para 2024.
O relatório enfatiza que, historicamente, o Banco do Brasil tem entregue resultados dentro ou acima das previsões estabelecidas.
Desde 2017, a instituição registrou um desempenho alinhado ou superior às projeções de lucro líquido divulgadas ao mercado.
Apesar das perspectivas positivas, o BBAS3 pode enfrentar um crescimento mais modesto em relação aos bancos privados.
O Itaú (ITUB4) e o Bradesco (BBDC4) devem apresentar um crescimento de 9% e 14%, respectivamente, superando o Banco do Brasil no período.
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Entre os fatores que explicam essa diferença, destacam-se:
Um dos pontos favoráveis para o Banco do Brasil é a expectativa de uma margem líquida de juros (NIM) resiliente.
A instituição deve se beneficiar da reprecificação das taxas de empréstimo, de ganhos mais robustos em tesouraria e de um custo de financiamento relativamente estável.
Por outro lado, o BofA prevê que o crescimento do lucro por ação (EPS) do Banco do Brasil será de 4% ao ano (CAGR) até 2027, uma desaceleração significativa em relação ao ritmo de 22% registrado nos últimos três anos.
Esse cenário pode impactar o retorno sobre patrimônio líquido (ROE), projetado para cair de 21,1% em 2023 para 18,1% em 2027.
📈 Mesmo com essas projeções mais conservadoras, as ações do Banco do Brasil registram alta de 17% no acumulado do ano, demonstrando a resiliência do papel no mercado.
O desempenho reflete o apetite dos investidores por empresas com dividendos elevados e projeções de crescimento, ainda que mais modestas em comparação a seus pares privados.
Atualmente, o banco negocia com um desconto relevante, o que levanta a discussão sobre se o mercado estaria exagerando nos riscos.
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Os números foram apresentados por Gilson Bittencourt, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, durante coletiva.
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