BC apresenta 13 casos de uso para segunda fase do Drex

Serviços para câmbio e crédito estão na lista

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Publicado em 04/09/2024 às 18:29h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 04/09/2024 às 18:29h Atualizado 2 meses atrás por Wesley Santana
Drex é o projeto de moeda digital do Banco Central (Imagem: Shutterstock)
Drex é o projeto de moeda digital do Banco Central (Imagem: Shutterstock)

✔ O Banco Central divulgou nesta quarta-feira (4) os 13 casos de uso selecionados para a segunda fase do projeto-piloto do Drex. Para esta etapa foram escolhidos serviços para diversas áreas, como câmbio, crédito bancário e liquidez de títulos públicos (veja lista abaixo).

Ao todo, o BC recebeu 42 propostas produzidas pelos 16 consócios que foram autorizados na primeira etapa do Drex. O projeto teve início de abril de 2023, quando as instituições puderam realizar testes dos casos de uso.

"O desenvolvimento dos temas selecionados deverá ser iniciado nas próximas semanas, em ambiente de debate devotado a cada um dos temas onde reguladores e participantes poderão discutir a melhor estratégia de implementação, a governança dos novos serviços e avaliar a interação das soluções de privacidade disponíveis com a implementação do tema proposto", afirma.

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O Drex é um projeto do Banco Central para criar a primeira moeda digital oficial do país. A previsão inicial era que o produto estivesse pronto no final de 2024, mas só deve ser lançada em 2025, segundo os principais interlocutores da autarquia.

Veja lista dos cases selecionados:

  1. Cessão de recebível: ABC e Inter;
  2. Crédito colateralizado em CDB: BB, Bradesco e Itaú;
  3. Crédito colateralizado em títulos públicos: ABBC, ABC e MB;
  4. Financiamento de operações de comércio internacional (Trade Finance): Inter;
  5. Otimização do mercado de câmbio: XP-Visa e NuBank;
  6. Piscina de liquidez para negociação de títulos públicos: ABC, Inter e MB;
  7. Transações com Cédulas de Crédito Bancário: ABBC;
  8. Transações com ativos do agronegócio: TecBan, MB e XP-Visa;
  9. Transações com ativos em redes públicas: MB;
  10. Transações com automóveis: B3, BV e Santander;
  11. Transações com créditos e descarbonização - CBIO: Santander;
  12. Transações com debêntures: B3, BTG e Santander;
  13. Transações com imóveis: BB, Caixa e SFCoop