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🚨 O Banco do Brasil (BBAS3), que vinha sendo um dos queridinhos dos investidores nos últimos anos pelo seu valuation atrativo e pagamento consistente de dividendos, tem enfrentado um cenário cada vez mais desafiador.
Nesta segunda-feira (3), o Santander (SANB11) uniu-se a outras instituições financeiras e rebaixou sua recomendação para os papéis de “compra” para “manutenção”, reduzindo o preço-alvo de R$ 45 para R$ 24 — um corte de R$ 19, equivalente a uma redução de mais de 40%.
Com o novo preço, o banco projeta um potencial de alta de apenas 11% em relação ao fechamento mais recente, de R$ 23,28. A ação acumula queda de 1,69% no ano.
O Santander justificou a decisão com base no desempenho abaixo das expectativas do Banco do Brasil no primeiro trimestre de 2025 (1T25).
O banco reportou lucro líquido de R$ 7,4 bilhões no período, enquanto o consenso do mercado projetava R$ 9 bilhões — uma diferença que acendeu o alerta entre analistas.
Outro dado que pesou na avaliação foi o retorno sobre patrimônio líquido (ROE), que caiu de 20% — patamar considerado ideal pelo mercado — para 17%, acentuando a percepção de deterioração na rentabilidade.
Além dos resultados decepcionantes, o Santander destacou três principais ajustes no seu modelo de avaliação para o banco:
Com isso, o banco espanhol também retirou o Banco do Brasil de suas carteiras recomendadas mensal e de dividendos para junho.
“As ações podem ficar sob pressão no curto e médio prazo, especialmente diante de revisões baixistas de lucro e dividendos pelo consenso de mercado”, avaliou o Santander em relatório.
➡️ Leia mais: Banco do Brasil (BBAS3) sob pressão: XP vê aumento de riscos e rebaixa recomendação
O movimento do Santander não foi isolado. Na semana passada, a XP Investimentos também rebaixou a recomendação de BBAS3 de "compra" para "neutro", reduzindo o preço-alvo de R$ 41 para R$ 32.
A corretora ajustou para baixo suas estimativas de lucro líquido em:
Segundo a XP, o ajuste foi motivado por uma combinação de queda de 12% na margem financeira líquida (NII) e aumento de 9% no custo de crédito.
Apesar dos cortes, a projeção de consenso para o lucro líquido do banco ainda gira em torno de R$ 35 bilhões.
Porém, a XP alerta que essas expectativas devem ser revisadas à medida que o mercado assimilar as mensagens mais conservadoras da gestão do BB, que colocou as principais linhas de guidance para 2025 “em revisão”.
“Isso aumenta a incerteza e contribui para uma desancoragem das estimativas para o ano”, avaliou a corretora.
➡️ Leia mais: Petrobras, Banco do Brasil, Itaú e mais; confira o calendário de dividendos de junho
O Banco do Brasil enfrenta uma combinação de fatores adversos que preocupam analistas e investidores.
Além da piora nos indicadores financeiros, o crescimento acelerado da carteira de crédito para o agronegócio — que dobrou de 2018 para cá, atingindo R$ 365 bilhões — trouxe junto um aumento na inadimplência acima de 90 dias no segmento, que passou de níveis historicamente baixos para 3% no primeiro trimestre.
Além disso, com as eleições presidenciais de 2026 se aproximando, o papel do BBAS3 como "termômetro político" também adiciona volatilidade às ações.
📊 Embora a XP reconheça que o valuation descontado e a proximidade do ciclo eleitoral possam impulsionar o papel, a corretora vê o ambiente operacional como desafiador demais para sustentar uma visão otimista neste momento.
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