Despedida de Warren Buffett comove investidores e marca fim de uma era na Berkshire (BERK34)
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Uma das empresas mais confiáveis de Wall Street foi surpreendida nesta segunda-feira (27). A Berkshire Hathaway (BERK34), de Warren Buffett, recebeu uma recomendação de venda do banco de investimentos Keefe, Bruyette & Woods.
Segundo relatório divulgado ao mercado, a decisão de rebaixar os papéis se deve às “muitas coisas que estão se movendo na direção errada”. O analista Meyer Shields destaca que algumas das empresas do portfólio devem apresentar desafios nos lucros nas próximas temporadas, o que deve travar o valor da holding de investimentos.
“Além das nossas preocupações contínuas sobre a incerteza macro e o risco historicamente único de sucessão da Berkshire — acreditamos que as ações terão desempenho inferior à medida que os desafios nos lucros surgirem e/ou persistirem”, escreveu o analista.
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Essa é a única recomendação de venda entre os principais agentes do mercado norte-americano. Além disso, o rebaixamento acontece no momento em que Buffett está prestes a deixar o comando da companhia.
O empresário anunciou aposentadoria para o próximo mês de dezembro, o que acende um alerta em grande parte do mercado sobre a sucessão. Para o seu lugar foi escolhido o vice-presidente Greg Abel, que já vem conduzindo algumas das principais decisões de investimento nos últimos anos.
Entre as empresas no portfólio da Berkshire estão: Apple, Chevron, American Express, Chubb e outros nomes conhecidos do público mundial.
Depois da divulgação do relatório, as ações da companhia despencaram na bolsa de valores de Nova York. Por volta das 16h, os papéis recuavam mais de 1%, para abaixo de US$ 486.
No Brasil, os BDRs da companhia tinham um desempenho ainda pior, com baixa superior a 2% no dia. Cada ativo era negociado por cerca de R$ 130, de acordo com dados da B3.
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Nova movimentação bilionária ocorre às vésperas da saída do megainvestidor do comando.
Aos 95 anos, Buffett confirma Greg Abel como CEO da Berkshire, acelera doações e encerra ciclo de seis décadas no comando da holding.
O caixa da empresa controlada por Warren Buffett atingiu US$ 382 bilhões, com lucro operacional em alta e vendas de ações no trimestre.
Se confirmada, a operação será a maior da Berkshire desde a compra da seguradora Alleghany, em 2022, por US$ 11,6 bilhões.
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Recentemente a empresa realizou uma movimentação no setor de saúde, investindo US$ 1,6 bilhão.
Desde o dia 2 de maio, véspera do anúncio oficial de que o investidor deixará o cargo de CEO ao final de 2025, as ações da Berkshire recuaram 14%.
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